Relatório e contas
E prontos, terminou no passado domingo a 72ª edição do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão, desta vez com o sugestivo nome de Liga Betadine, também conhecida por Liga Betandwin.com. Pela 21ª vez sagrou-se campeão o FC Porto. Sporting e Benfica terminaram nas posições seguintes, o que prova que o por vezes propalado maior nivelamento da prova não passa de fantasia. Foi a última época (até ver, sabe-se que no futebol português as decisões definitivas são sempre temporárias) em que a prova comportou 18 equipas. A partir da próxima temporada teremos 16 equipas, nas quais não estarão Belenenses e Vitória de Guimarães, que decidiram ir dar uma ajudazinha para tornar a II Liga mais interessante. Segue-se um pequeno balanço da época, clube a clube.
FC Porto: O campeão natural e lógico, venceu o seu sexto título nos últimos dez anos. Depois do apagão da época passada, os dragões apostaram forte no regresso às vitórias, com contratações de verdadeiros reforços como Lucho González, Lisandro López, Helton, Paulo Assunção e Jorginho, entre outros. Para orientar o grupo escolheu-se um holandês de 58 anos, sem qualquer título conquistado na carreira, mas com fama de disciplinador e de ter mentalidade ofensiva. Os monstros sagrados Jorge Costa e Vítor Baía perderam os seus lugares cativos, o que ajudou à inimizade entre vários grupos de adeptos e o treinador. Tal como, obviamente, o afastamento prematuro da Liga dos Campeões, num dos grupos mais acessíveis que o FC Porto já disputou. Consumada a desilusão europeia, Co Adriaanse apostou no seu sistema táctico favorito, algures entre o 3x4x3 e o 3x3x4. Os resultados a nível nacional foram mais que satisfatórios. Os dragões fizeram uma prova muito equilibrada, como demonstram os 40 pontos feitos na primeira volta e os 39 na segunda. No jogo do título, em Alvalade, à 30ª jornada, os azuis-e-brancos não vacilaram, venceram por 1-0 a asseguraram o campeonato. Curiosamente, apostando num sistema muito ofensivo, o FC Porto destacou-se sobretudo pela eficácia defensiva: Marcou apenas 54 golos (nos últimos dez anos só fez pior na época passada) e sofreu escassos 16 (melhor marca da última década). Não deixam de ser dados interessantes. Os dragões podem conquistar a dobradinha no próximo domingo, mas o grande desafio agora é fazer uma boa figura na Liga dos Campeões da próxima época, não só para limpar a má imagem deste ano, mas também para defender os pergaminhos conquistados nos últimos anos.
Sporting: O mais que justo e a certa altura da época improvável vice-campeão. Depois de uma época anterior em que ficou a ideia que o Sporting, com um pouco mais de sorte e, sobretudo, competência, poderia ter ganho as três provas em que participou, havia muita expectativa para a nova temporada. Mas tudo começou de forma horrorosa. Na época passada, a qualidade da equipa leonina estava no meio-campo, pois a defesa era um buraco e o ataque vivia apenas de Liedson. Com as saídas de Pedro Barbosa, Hugo Viana e Rochemback também o meio-campo perdeu quase toda a sua qualidade. Desta forma, era natural que o incompetente José Peseiro não conseguisse formar uma equipa decente e o Sporting perdesse em poucas semanas a participação na Liga dos Campeões e na Taça UEFA. Tal como, naturalmente, o contacto com os primeiros na Liga. Com a saída (tardia) de Peseiro, Paulo Bento tomou conta da equipa. Acabou por perder alguns pontos escusados, devido à incapacidade defensiva da equipa e a um plantel que claramente não lhe agradava. Desta forma o Sporting fez apenas 30 pontos na primeira volta, que terminou no quinto lugar e a 10 pontos do líder. Com um plantel remodelado, os leões partiram para uma excelente segunda volta, até recuperarem para apenas dois pontos de atraso em relação ao FC Porto. Falhou no jogo decisivo, mas não deixou de ser o campeão oficioso da segunda volta, com 42 pontos. Tivesse a primeira volta sido igual e o caneco viria para Alvalade. Os cinco golos sofridos neste período mostram como evoluiu o Sporting sob o comando de Paulo Bento. O regresso à Liga dos Campeões está consumado. Paulo Bento ainda não está confirmado como treinador para a próxima época, mas acredito que não deixará de o ser. As responsabilidades serão maiores, pois lutar pelo título é obrigatório e uma participação decente na Europa também.
Benfica: O ano passado tivemos o pior campeão de todos os tempos em Portugal. Só isso explica que o Benfica tenha feito esta época uma prova um pouco melhor que a anterior e não tenha conseguido melhor que o terceiro lugar. Mais dois pontos (67 contra 65), os mesmos golos marcados (51) e menos dois sofridos (29 contra 31) foram os números de Ronald Koeman em comparação com os de Trapattoni. Para além disso, o holandês levou o Benfica a fazer, pela primeira vez em muitos anos, uma figura positiva na Liga dos Campeões, enquanto o italiano não se pode orgulhar do que fez na Europa. Mesmo assim Koeman sempre foi muito contestado. Por um lado, porque tinha um plantel mais forte, por outro, porque nunca impôs um sistema táctico e um onze inicial fixo, por último, porque nunca foi muito feliz de cada vez que abriu a boca, tanto a nível interno (afirmações sobre Mantorras, por exemplo), como externo (não considerar o Sporting um adversário directo, primeiro, e colocar em causa as vitórias do Sporting, depois). Koeman sai assim, naturalmente, sem honra nem glória da Luz, embora vá treinar um clube neste momento superior ao Benfica, o PSV Eindhoven. Voltando ao campeonato, os encarnados fizeram um prova equilibrada, com 34 pontos na primeira volta e 33 na segunda. Tudo somado, chegou para ficar a 12 pontos do FC Porto e a cinco do Sporting. Para a próxima época, muitas indefinições: quem será o treinador (será mais um nome sonante, como tem sido hábito: Souness, Heynckes, Camacho, Trapattoni, Koeman)? Miccoli sempre fica? Simão e Luisão também? Rui Costa volta? Promete ser um defeso animado para as bandas da Luz. Os jornais desportivos agradecem.
Sporting de Braga: Mais do mesmo. Pelo terceiro ano consecutivo o Braga consegue o apuramento para a Taça UEFA, sempre pela mão de Jesualdo Ferreira. Tal como na época passada, chegou a ocupar o primeiro posto, levando os seus adeptos a acreditarem que desta vez é que os arsenalistas iam lutar pelo título até ao fim. Enganaram-se. No ano passado o Braga terminou o campeonato a apenas sete pontos do campeão, mas tal deveu-se, como já referi, a termos tido o pior campeão de sempre. Este ano a diferença para o primeiro lugar foi de 21 pontos, mas, curiosamente, a pontuação final dos minhotos foi a mesma: 58 pontos, dos quais 32 foram conquistados na primeira volta e 26 na segunda. A quebra de produção justifica-se pelas saídas de jogadores no mercado de Inverno, com destaque para os defesas Abel, Nunes e Jorge Luiz. Terminada a época, Jesualdo Ferreira não renovou contrato, por vontade da direcção, entrando Carlos Carvalhal para o seu lugar. Quem está de fora entende tal atitude como aumento de ambição por parte dos responsáveis bracarenses. Será que não se vão arrepender mais tarde? Veremos.
Nacional: Pela segunda vez nos últimos quatro anos, a equipa madeirense consegue o apuramento para a Taça UEFA. Comandados pelo comprovadamente competente Manuel Machado (nos últimos cinco anos levou o Moreirense da II Divisão B à I Liga e colocou o Vitória de Guimarães na Taça UEFA), os nacionalistas fizeram uma primeira volta espectacular, a qual terminaram no terceiro lugar, com 34 pontos, tantos quantos o Benfica. A segunda volta apenas rendeu 18 pontos, oito deles conquistados nas últimas cinco jornadas, o que valeu a ultrapassagem final ao Boavista, na luta pelo quinto lugar. Destacaram-se jogadores como Ávalos, Miguelito, Goulart e André Pinto. O Nacional tem agora pela frente o desafio de manter a competitividade na equipa, até para fazer boa figura na Europa. Mas tal revela-se complicado, pois muitos jogadores importantes poderão sair do clube e o próprio treinador não tem a continuidade assegurada. Tal como na Luz, prevêm-se tempos animados na Choupana.
Boavista: Uma época difícil de definir. O Boavista apresentou um treinador novo, Carlos Brito, autor de um excelente e profundo trabalho no Rio Ave, mas que já tinha falhado na primeira experiência fora de Vila do Conde, ao serviço do Estrela da Amadora. Segundo João Loureiro, Brito não cumpriu os objectivos dos axadrezados e acabou por ser dispensado do clube. A primeira volta do Boavista foi modesta, como mostram o oitavo lugar e os 23 pontos conquistados. A segunda volta começou de forma espectacular, com sete vitórias nos sete primeiros jogos. Seguiu-se um empate caseiro com o Braga e daí até ao final (isto é, dez jogos), a equipa do Bessa não voltou a triunfar. Os 27 pontos ganhos na segunda volta acabaram por revelar-se insuficientes para o objectivo europeu, que falhou por três pontos. A pontuação final foi igual à da época passada e dificilmente o Boavista conseguiria fazer melhor, pelo plantel que tinha. Apenas dois reforços se destacaram: Manuel José e sobretudo a revelação Paulo Jorge. Até certa altura valeu também a excelente forma goleadora de João Pinto, que não se manteve até ao final. Acabou por ser uma prova razoável de um Boavista bem mais limitado que o que foi campeão há cinco anos.
União de Leiria: A confirmação de um clube regular. A União de Leiria fez a sua oitava época consecutiva na I Liga. E apenas na época passada sofreu para se manter. Esta época começou mal, sob o comando de mais um suposto sucessor de Mourinho, o ex-preparador físico José Gomes. João Bartolomeu reagiu a tempo e trocou de treinador, contratando Jorge Jesus. O “mister” desperta ódios e paixões, mas é alguém que mostra serviço. Na minha opinião é uma mais-valia para o futebol português. Porque é competente e porque tem o talento de inventar expressões que fazem história. Um achado. Foi uma época muito regular, com 24 pontos na primeira volta e 23 na segunda. Num plantel de nível médio destacou-se João Paulo, que já garantiu a transferência para o FC Porto. De lamentar apenas a incapacidade que o clube tem de chamar espectadores, algo incompreensível numa capital de distrito com um estádio novo, ainda que feio, na minha opinião.
Vitória de Setúbal: Um dos vencedores da época. Com um dos orçamentos mais baixos da Liga, com vários meses de salários em atraso e sem Jorginho e Meyong, o Vitória fez uma primeira volta espectacular, terminada no quinto lugar, com 30 pontos conquistados e apenas sete golos sofridos. A meio da temporada, a equipa sofreu uma enorme remodelação, com a saída do treinador Norton de Matos e de quatro titulares, Moretto, Fonte, Dembelé e Tchomogo. Para o banco foi escolhido o inexperiente Hélio e para compensar as saídas vieram o guarda-redes Rubinho e os avançados Carlitos e Varela, emprestados por Benfica e Sporting. Os sadinos apenas fizeram 16 pontos na segunda volta, o que ainda deu para assegurar um não vergonhoso oitavo lugar e, acima de tudo, a presença na final da Taça de Portugal, garantindo desde logo a segunda participação consecutiva na Taça UEFA. A próxima época, se não houver dinheiro, pode ser muito complicada, mas para já há que apreciar o sucesso.
Estrela da Amadora: Uma surpresa agradável, vinda da II Liga. O Estrela era, à partida, um dos principais candidatos à descida. Mas o clube da Reboleira apostou numa estratégia clara e coerente. Recebeu por empréstimo muitos jovens dos três grandes, como Bruno Vale, Amoreirinha, Santamaria, Valdir, Paulo Machado e Manu. O treinador Toni construiu uma equipa muito “chata”, com uma defesa forte e um contra-ataque dos mais mortíferos, com Manu, Semedo e Rui Borges a deixarem muita gente de olhos trocados, com a sua velocidade. Tudo somado, 22 pontos na primeira volta e 23 na segunda, que valeram um cómodo nono lugar final. Será a próxima época tão descansada?
Marítimo: O Marítimo já começa a ser um histórico do futebol português, com mais de 20 anos consecutivos no escalão maior. A época não começou bem, sob a batuta do homem da casa Rui Rodrigues. Depois chegou o brasileiro Paulo Bonamigo, que começou por dar boas indicações, mas a partir de certa altura não conseguiu fazer a equipa evoluir. Para a parte final chegou Ulisses Morais, que tirou a equipa dos lugares incómodos. Contas feitas, 22 pontos em cada volta valeram o 10º lugar final. O Marítimo tem muitos jogadores brasileiros, alguns de bom nível, mas nunca conseguiu manter uma boa regularidade nas exibições. A descida dificilmente será uma realidade, mas um regresso à Europa também parece longínquo.
Paços de Ferreira: Uma equipa sem grandes individualidades conseguiu uma meritória permanência. Sob o comando de José Mota, um daqueles treinadores que parece só resultar num clube, o Paços andou sempre na luta pela permanência, mas, ao fazer 21 pontos em cada volta, conseguiu terminar num agradável 11º lugar. Para adoçar a época, ficaram na memória as vitórias caseiras sobre Sporting (3-0) e Benfica (3-1). Na nova temporada, creio que o Paços vai ser novamente um candidato à descida. José Mota, apesar da sua história no clube, ainda não tem a continuidade garantida.
Gil Vicente: A brincar, a brincar, o clube de Barcelos fez a sua sétima época seguida na I Liga. Como (quase) sempre, o sofrimento durou até ao fim, mas a recompensa valeu a pena. Ulisses Morais começou a época, mas acabou por sair, sendo substituído por Paulo Alves, que ainda na época passada vestia a camisola da equipa. De fato e gravata, sem dar muito nas vistas, o ex-internacional português levou a equipa à permanência na última jornada. A época acabou por ser regular, com 20 pontos somados em cada volta. Agora seguem-se muitas mudanças, tanto no banco, como no plantel, pelo que a temporada que aí vem se adivinha novamente de sofrimento.
Naval: Depois de alguns anos de ameaças, a Naval estreou-se finalmente na I Liga. Manuel Cajuda pegou na equipa de início, mas os resultados não foram animadores. Foi altura de recuperar o homem da subida, Rogério Gonçalves, que tentava o mesmo sucesso no Leixões. Depois dos 14 pontos na primeira volta, a Naval conquistou excelentes 25 na segunda, com a permanência a ser assegurada na última ronda. Os empates na Luz e em Alvalade foram os momentos altos de uma equipa em que nenhuma vedeta se impôs. Bruno Fogaça ainda deu nas vistas inicialmente, mas depois foi o conjunto quem garantiu o sucesso.
Académica: Sofrer como de costume. A Académica continua a não se conseguir impor como um clube de primeira. A permanência tem sido assegurada, mas falta à Briosa dar o salto para voltar a ser um cliente habitual destas andanças. Os 19 pontos da primeira volta e os 20 da segunda foram obra, em grande parte, de dois goleadores. Na primeira fase foi Marcel quem se destacou e deu muitos pontos à Académica. Depois o brasileiro foi emprestado ao Benfica e aí emergiu o seu compatriota Joeano, que ajudou o clube até na última jornada, onde o seu bis garantiu o ponto necessário para mais um ano de I Liga. Agora Nelo Vingada vai sair e fica a expectativa sobre o que conseguirá a Académica fazer na época vindoura.
Belenenses: Um dos grandes fiascos. Com um treinador alegadamente ambicioso e um plantel aparentemente de qualidade, o Belenenses pretendia fazer a melhor época dos últimos anos, sendo uma presença europeia o mínimo esperado. Tudo parecia bem encaminhado, mas as cinco derrotas consecutivas a partir da quinta jornada nunca mais foram curadas pelo plantel. Carvalhal acabou por sair e foi contratado José Couceiro, que trazia um currículo duvidoso depois das suas passagens pelo Alverca e pelo FC Porto. À entrada para a última jornada o Belenenses era, das equipas em risco, a que estava em melhor situação, mas a combinação de resultados atirou os azuis para a II Liga. Os 20 pontos da primeira volta, mais os 19 da segunda assim o ditaram. Valeu a consolação de ter o melhor marcador do campeonato, Meyong, com 17 golos. Veremos como se comporta o Belenenses na II Liga, depois da sua quarta descida de divisão nos últimos 25 anos, algo incompatível com a ambição de ser o quarto grande do país. Os próximos meses serão de dificuldades no Restelo, até porque um aparentemente bom plantel de I Liga pode ser insuficiente para a II Liga.
Rio Ave: Um caso típico de orfandade. Com Carlos Brito o Rio Ave viveu os melhores anos da sua história. António Sousa, apesar das provas dadas no Beira-Mar, nunca conseguiu impor a sua filosofia no Rio Ave. A chicotada psicológica acabou por funcionar ao contrário, pois o desconhecido João Eusébio, um homem da casa, não conseguiu dar a volta ao texto. Os 20 pontos da primeira volta ainda davam esperança aos vilacondenses, mas a segunda volta apenas rendeu 14 pontos. Para tal contribuiu o péssimo final da época, com cinco derrotas consecutivas a terminar a prova. A próxima época será difícil, mas talvez seja mais fácil ao Rio Ave adaptar-se à II Liga que ao Belenenses e ao Vitória de Guimarães.
Vitória de Guimarães: O escândalo da temporada. Nos últimos cinco anos, já por duas vezes o Vitória tinha ameaçado o destino que teve agora. Mas esta época foi frustrante de mais. Primeiro na Taça UEFA, onde, jogando bem, os vimaranenses foram eliminados na fase de grupos, sem qualquer vitória. Também na Taça, onde o Guimarães foi eliminado em Setúbal nas meias-finais nas grandes penalidades, depois de ter sido melhor nos 120 minutos. Por fim, na Liga, onde conseguiu apenas 14 pontos na primeira volta e 20 na segunda. Algo impensável para um plantel que tem Nilson, Dragoner, Cléber, Paíto, Svärd, Neca, Benachour, Targino, Saganowski, Dário... A Europa era o mínimo. Na minha opinião tudo começou ao deixar sair Manuel Machado, depois do bom quinto lugar na época passada. Jaime Pacheco voltou a provar que só resulta se tiver um plantel disposto a deixar de ter como prioridade dentro do campo a bola, substituindo-a pelas pernas dos adversários. Resultou no Boavista, duvido que resulte noutro sítio qualquer. Vítor Pontes, o discípulo predilecto de Mourinho, tem vivido disso mesmo. Tem a vaidade e a preocupação com o estilo do mestre, mas falta-lhe o (enorme) resto. Tal como o Belenenses, também o Vitória terá um ano de grandes dificuldades na II Liga, campeonato, como sabemos, bem mais competitivo que o primeiro.
Penafiel: O saco de pancada. Depois do interessante 11º lugar da época passada, não se esperava uma nulidade tão pronunciada na prestação do Penafiel nesta temporada. Um treinador simpático e correcto não conseguiu fazer nada de um plantel limitado e inconsistente. Os sete pontos somados na primeira volta e os oito na segunda mostram que o Penafiel nunca teve um golpe de asa que o levasse a acreditar em algo mais que o último lugar na tabela. Com as contas em dia, talvez seja possível lutar pelo regresso já na próxima época.
3 Comments:
Excelente análise, penso que está tudo dito. O Manuel Machado sempre saiu do Nacional, parece que, apesar do bom trabalho que costuma efectuar nos clubes por onde passa, mostra-se muito instável após o sucesso. Aposto que já tem clube. E já se fala na Académica...
Este é possivelmente o melhor post dos ultimos tempos...
Contudo deixa pouca margem de manobra para comentários.
Excelente post... Realmente nada a apontar! A qualidade demonstrada neste análise só é superada pela exibição de Enzo Maresca, ontem na final da UEFA!
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