1 Mês de Pós-Modernidade
2007 está a ser, a nível pessoal um ano de vida pilhas duracel, dura, dura, dura.
Começou com um novo emprego e consequente redução salarial em cerca de 300 euros. Entendo agora as razões de JVP para abandonar rapidamente o Sporting quando lhe quiseram reduzir drasticamente o vencimento.
Para ajudar à festa a minha namorada, qual César Peixoto, ou Hugo Leal, destruiu a potente bomba que conduzia quando íamos de fim de semana.
Como podem constatar nada fáceis os tempos que correm para o mentor do Cavrismo.
Contudo nem tudo é mau, o mês de Janeiro está a ser um portento de pós modernidade, com ela (a pós modernidade, claro) a bater-nos à porta quase todos os dias.
Começo com Augusto Inácio.
Depois do Beira-Mar e dos gregos do Ionikos, o aniquilador do hexa, rumou ao médio oriente para treinar o Foolad, último classificado da exigente liga iraniana.
É a 3ª vez na presente época que Inácio treina o último classificado de um campeonato nacional, o que deixa a antever que o mítico recorde de Luís campos pode estar por um fio.
Em 2002-03 o professor de Fão despromoveu o Vitória de Setúbal, o Varzim e 2/ 3 do Santa Clara. 2 anos mais tarde treinou 2 últimos classificados, o Beira Mar e o Gil Vicente (este recorde foi batido à data de 23 de Janeiro de 2007).
Imaginem um meeting de atletismo daqueles fixes onde se contratam “lebres” para impor um ritmo vivo. Nos vários pontos de cronometragem Inácio encontra-se adiantado face ao recorde de Luís Campos.
Os gregos já lá estão, o Beira-Mar para lá caminha e o Foolad também lá deve ir parar.
Augusto Inácio apresenta igualmente o registo de 2 chicotadas psicológicas em 4 meses, fantástico!
Outro foco de pós modernidade ocorreu no Dragão com o Atlético a eliminar o actual e futuro campeão nacional. O jogo foi a personificação da pós modernidade desde o golo deitado de David ao penalty inventado nos momentos finais da partida, passando pelo remate ao poste de Quaresma.
Uma semana depois no Restelo, Carlos Martins foi presenteado com 2 cartões amarelos em 45 segundos. O caso não é nada de especial se tivermos em conta o sucedido a 19 de Janeiro no Calderon, com 4 jogadores do Ossassuna a verem o cartão vermelho directo nos últimos 15 minutos da partida.
No âmbito das entrevistas, o jovem Fábio Coentrão, actualmente no Rio Ave e futuramente no Sporting, presenteou-nos com uma entrevista digna de figurar nos anais da literatura.
Diz o petiz vila-condense que já está na altura de dar o salto. Tem 18 anos e já está há 2 anos nos seniores, pelo que já sabe mais ou menos como isto é!!!!!!!!!!!
Suplico a Soares Franco e à SAD leonina para contratarem rapidamente esta pérola e para o jogador ser sempre o escolhido para o flash interview.
Last but not least, Carlos Sousa meteu o Mundo a rir quando decidiu abandonar o co-piloto no meio de uma tempestade de areia em pleno deserto da Mauritânia.
Um gesto que embora indo contra todas as leis da tropa é de uma pós modernidade sem paralelo. Digamos que Carlos Sousa terá batido o recorde mundial da pós modernidade.
E por hoje me despeço até ao próximo post, onde irei homenagear Dauto Faquirá e dizer “muito obrigado” a Jorge Kataklinsmann.
2 Comments:
Pah... O caso do Sousa revelou foi uma grande abenegação da parte do co-piloto. Numa verdadeira atitude pós-moderna disse ao piloto tuga para não parar... Que só o fizesse quando não se enterrasse. E não é que Carlos Sousa só parou 1,5 Km mais adiante e acabou por enterrar? Enterrou a sua participação... Lá se foi o sonho do pódio!
Quanto a Inácio... Sem palavras. Diria que é ainda melhor que Campos. Por que é que o gajo pensa que os consegue salvar? Tem assim tanta fé nas suas capacidades? Pelos vistos as capacidades é q não têm fé nele!!!
Realmente o Inácio...que idiota! Não tarda nada está ele o o Foolad a levarem com as bombas dos israelitas e depois quero ver como é ehehehhehe
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