28 junho, 2007

O Adeus de Piguita

Aos 36 anos, Carlos Ilídio Moreno Gomes, vulgarmente conhecido por Piguita colocou um ponto final na sua muy pós moderna carreira futebolística.
É um dia triste para nós adeptos dos grandes distribuídores de lenha, mas aqui fica a singela homenagem.
Nascido a 7 de Dezembro na cidade da Praia, arquipélago de Cabo Verde, Puiguita debutou no futebol lusitano, na época 1993-94, com as cores do histórico Famalicão.
Malgrado a presença de grandes artistas como o guardião Luis Vasco, os defesas Zé Nando, Lula, Celestino, Garrido, Tanta e Piguita (sim, porque não?), os médios Medane e Lila e o rápido avançado Rebelo, os famalicenses quederam-se pelo 17º lugar com somente 22 pontos.
A despromoção foi fatal, mas simpático central acabaria por se manter entre os primodivisionários assinando vínculo com o Beira-Mar, que se havia safo mesmo à rasquinha.
Agora pergunto eu: "Que esperar de uma equipa onde coexistem Dinis, Piguita, Carlos Costa, Eusébio e Toni?
Pois foi, nova época, nova despromoção, novo 17º lugar e nova mudança de clube.
Piguita era então um pós moderno que não aguentava mais do que uma época no mesmo clube e confirmou-o novamente quando abandonou o Portimonense em 1996.
Seguiram-se 11 épocas, qual Alex Fergunson ou Raul González Blanco, ao serviço do Sporting da Covilhã.
Nascia uma lenda dos leões da serra, o nº13, que hoje nos priva da presença nos relvados portugueses.
É pena mas a vida continua...