10 junho, 2007

Nomes pós moderníssimos

Este fim de semana quando desfolhava, pela 1234ª ou 5ª vez a maravilhosa caderneta de cromos do México 86 deparei-me com duas autênticas pérolas do mundo dos substantivos próprios.
Foi na equipa do Brasil orientada pelo expoente máximo do futebol arte, Telé Santana.
José Carlos Nepomuceno Mozer, e Leovegildo Lins Gama Júnior.


O 1º é sobejamente conhecido pelo público nacional, tendo passado pelo Flamengo, Benfica, Marselha, Benfica novamente e Kashima Antlers.
De águia ao peito venceu o campeonato nacional por 2 vezes (1988-89 e 1993-94), a Taça de Portugal (1992-93) e esteve presente na famigerada final de Estugarda contra o PSV ("Porra Senhor Veloso") onde marcou o 5º penalty, antes de Veloso falhar.

Júnior foi igualmente um excelente centro campista, que fez as delícias do Flamengo, Torino e Pescara.
Fez parte da equipa do "Mengo" (que também contava com Zico e Mozer) que conquistou a Libertadores e a Taça Intercontinental em 1981,
Concluída a rica carreira no futebol de 11, tornou-se num dos pioneiros do “boom” do futebol de praia. Aí o homem ganhou que se fartou. Xiça!
Nota: Brevemente vamos retomar a rúbrica intitulada "As nossas finais europeias" com o filme da gloriosa década de 60. Faltam mais 6 finais, 5 do SLB e 1 do SCP.
Até lá e enquanto a malta pesquisa muita saúde e um grande abraço.

1 Comments:

At 1:28 da manhã, Blogger Antão Bordoada said...

Junior foi um jogadores mais tecnicistas, polivalentes (à força, porque o seu papel preferido era o de médio) resistentes e duradouros de sempre. E também de lealdade em campo a nível do guiness book (respeitado na pátria, no flamenguismo é um Deus). Marcou alguns dos livres directos mais bonitos que eu vi.

 

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