08 março, 2007

Os Cinco Violinos

Quase dois meses depois de ter rescindido contrato (de forma amigável, sublinhe-se) com a Malta da Tropa, fui desafiado pelo meu colega Zé Cavra a escrever uma posta sobre os Cinco Violinos. Obviamente, não pude resistir ao réptil lançado, até porque acho imperdoável que, no meio de tantas postas e algumas algo inúteis, nunca tenha homenageado os maiores heróis que o meu clube já teve, no pé na bola. Hoje é um bom dia para fazê-lo. Estou bem disposto, o Bayern despachou os manientos do Real da Champions (os bávaros são o clube que menos gramo na Alemanha, mas na Europa sou sempre pelos teutónicos). Além disso o clube que ocupa metade do meu coração, o grande Eintracht, comemora hoje 108 anos, pelo que o dia é mesmo de festa. Vamos a isso!

Admitiu o Cavra que os Cinco Violinos (mais os outros seis membros do onze, obviamente) teriam sido a melhor equipa portuguesa de todos os tempos. Não faço ideia. Qual seria melhor? Os violinos, o Benfica de Eusébio ou o Porto de Mourinho? É impossível dizer, até porque o Sporting da altura, lamentavelmente, não participava em provas europeias - não as havia. Além disso, a televisão era ainda um sonho para durar mais uma década. As únicas imagens em movimento dessa equipa fantástica podem ser vistas no filme “O Leão da Estrela”, mas é pouco para tirar conclusões. Uma coisa é certa: se eu tivesse uma máquina do tempo, a segunda coisa que fazia era ir até 1946 para os ver ao vivo. A primeira, claro, era ir confirmar se a Cleópatra, a Lucrécia Bórgia e outras eram mesmo as malucas que se diz terem sido. Voltando aos violinos, tentaria ainda trazê-los (e ao Benfica dos anos 60) para jogarem um torneio triangular com o Porto de 2003 e 2004. Mas primeiro teriam de passar dois ou três anos a preparar-se, técnica, física e tacticamente, senão seriam esmagados. Seria necessário transformar o 2x3x5 da época num 4x3x3 ou 4x4x2 actual, o que poderia não ser fácil. Enfim, tudo tretas, pois sabemos que é impossível.

O que se pode analisar são os resultados. Os Cinco Violinos, lamentavelmente, apenas jogaram juntos durante três anos, entre 1946 e 1949. No primeiro ano chegaram os últimos, Travassos e Vasques, e no último saiu Peyroteo, com apenas 31 anos, numa prova de que o desperdício de talento em Alvalade já é ancestral. Nesses três anos o Sporting venceu todos os campeonatos nacionais que disputou, com um total de 78 jogos, nos quais obteve 63 vitórias, 4 empates e 11 derrotas. Marcou 315 golos, o que dá a impressionante média de 105 por temporada e, não menos impressionante, de mais de quatro golos por jogo. Sofreu também muitos golos, 115, média de 38 por época. Ainda em relação aos golos marcados, 123 foram na primeira época, o que constitui recorde no campeonato português. Entre os violinos, os golos desses três anos foram assim distribuídos: Peyroteo (96), Jesus Correia (54), Travassos (44), Albano (40) e Vasques (39). Se isto não são números impressionantes...

Vamos agora aos títulos. Em 1946/47 o Sporting disputou o Campeonato Nacional e o Campeonato de Lisboa. Venceu ambos, o primeiro com seis pontos de vantagem sobre o Benfica (em 26 jornadas e com dois pontos por vitória, recorde-se) e o segundo com dois pontos de avanço sobre o rival (em 10 jornadas). Nessa época não se disputou a Taça de Portugal. Em 1947/48 já não houve distrital lisboeta, mas voltou a disputar-se a Taça. O Sporting foi campeão com o mesmo número de pontos do Benfica (foi campeão por um golo, perdeu em casa 1-3 e venceu fora 4-1, com poker de Peyroteo). Venceu ainda a Taça, com os seguintes resultados: Guimarães (5-1), Estoril (6-2), Portimonense (6-1), Benfica (3-0) e Belenenses, na final (3-1). Em 1948/49 o Sporting foi tricampeão, com cinco pontos de vantagem sobre o Benfica. Na Taça passou uma das maiores vergonhas da sua História, ao perder logo na primeira eliminatória no campo do Tirsense, então na III Divisão, por 1-2. Mas dos violinos jogaram apenas Vasques e Albano. Disputou ainda a Taça Latina, que, não sendo uma prova oficial, dava para aferir de certa forma o valor internacional da equipa. Venceu nas meias-finais o Torino por 3-1 e perdeu a final com o Barcelona, por 1-2, segundo li de forma injusta (mas não tem sido essa a nossa história?).

Vou agora recordar o onze-tipo do Sporting nesse período:
- Azevedo: para muitos o melhor guarda-redes português de sempre, jogou no Sporting entre 1935 e 1952, conquistando 21 títulos. Foi 19 vezes internacional. Ficou conhecido pelo espírito de sacrifício, que o levou a jogar encontros decisivos com a clavícula partida (Benfica) e com o pé partido (Belenenses, final da Taça). O Sporting ganhou ambos e Azevedo esteve em grande. Memorável.
- Álvaro Cardoso: formado nas escolas do V. Setúbal, era o defesa-direito e capitão de equipa. Jogou no Sporting entre 1938 e 1948 e ganhou 13 títulos. Jogou 13 vezes na selecção. Era bom tecnicamente e um verdadeiro líder, que se impunha aos colegas e aos dirigentes, se fosse preciso.
- Manuel Marques: era o defesa-esquerdo. Jogava sempre com um lenço preso nos calções. Esteve no Sporting entre 1935 e 1951 e foi duas vezes à selecção. Ganhou 19 títulos ao todo. O complemento ideal para Cardoso.
- Canário: era o médio-direito e só não era violino de nome. Jogou no Sporting entre 1938 e 1952, conquistando 16 títulos. Foi 10 vezes à selecção. Em caso de necessidade jogava no ataque e chegou a fazer 16 golos numa época. Mas foi no meio campo que se destacou, a criar jogo para os violinos tocarem.
- Barrosa: jogava a defesa/médio central e era a alma da equipa. Esteve no Sporting entre 1940 e 1950 e não admitia jogar noutro clube. Ganhou 12 títulos e foi sete vezes à selecção. Tinha terminado a carreira em 49 e o clube pediu-lhe para jogar mais um ano. Aceitou, devolvendo ao clube todo o dinheiro que devia ter ganho nessa época. Sá Pinto, Beto, etc, amor à camisola? Deixem-me rir.
- Veríssimo: jogou no clube entre 1941 e 1953 e ganhou 12 títulos. Era médio-esquerdo e o jogador menos vistoso da equipa. Por isso mesmo foi o único a nunca representar a selecção. Mas era útil e o primeiro a parar o jogo adversário.
- Jesus Correia: jogou no Sporting entre 1943 e 1953 e podia ter ficado mais uns anos, mas, colocado entre a espada e a parede, decidiu-se pelo hóquei em patins. Venceu 11 títulos e foi 13 vezes internacional. Era extremo-direito e tirando Peyroteo era o menos habilidoso dos violinos, mas compensava com a velocidade, a força e a capacidade de cruzar e rematar. Marcou mais de 150 golos oficiais pelo Sporting.
- Vasques: era o interior-direito e o mais artista dos violinos. Por isso chamavam-lhe Malhoa. Fazia o que queria com a bola, mas era também o mais irregular e o que mais desesperava os adeptos. Era alto e tinha bom jogo de cabeça e poder de remate e é ainda o segundo melhor marcador de sempre do Sporting no campeonato. Marcou mais de 220 golos oficiais. Jogou no Sporting entre 1946 e 1959 e venceu 11 títulos. Jogou 26 vezes pela selecção.
- Peyroteo: é difícil encontrar palavras para o descrever. Não tinha muita habilidade, mas em termos de capacidade goleadora não houve como ele em Portugal, nem talvez no mundo. Marcou 330 golos em 197 jogos no campeonato. É o melhor goleador português de sempre no campeonato e o melhor do mundo a nível de média de golos, 1,68 por jogo. Inatingível. Marcou cerca de 530 golos oficiais pelo clube em 12 anos (de 1937 a 1949), ganhando 17 títulos. Podia ter jogado mais uns anos, mas era mais lucrativo acabar a carreira e receber a receita do jogo de homenagem do que renovar pelo Sporting. Pela selecção fez 20 jogos e marcou 15 golos, número óptimo numa altura em que Portugal ganhava a pouca gente. É uma lenda do futebol e merecia mais memória do que a que tem recebido.
- Travassos: jogou no Sporting entre 1946 e 1959, tal como Vasques, conquistando 11 títulos. Fez pouco mais de 120 golos oficiais e era o menos concretizador dos violinos. Mas compensava e de que maneira. Era interior-esquerdo de nome, mas na verdade era o 10, o maestro da equipa. Jogava a um ritmo elevado, pelo que não custa a adivinhar que seria um craque absoluto hoje em dia. Foi o primeiro português a ser chamado para a selecção da Europa (daí a alcunha Zé da Europa) e com 35 jogos por Portugal foi durante alguns anos o mais internacional de sempre. Foi talvez o melhor jogador de sempre do Sporting.
- Albano: era o extremo-esquerdo e o maior malabarista da equipa. Jogou no Sporting entre 1946 e 1953, ganhou 14 títulos e marcou mais de 150 golos oficiais. Foi 15 vezes à selecção. Baixo e rápido, dava cabo da cabeça aos defesas contrários. Num jogo em Inglaterra, diz a lenda, passou por baixo das pernas do seu marcador directo.

E prontos, foi esta a minha descrição dos Cinco Violinos, alcunha, já agora, colocada por um jornalista, Tavares da Silva. Esta é a minha versão, como lagarto que sou. Por isso, para complementar, transcrevo a seguir um artigo do falecido Carlos Miranda, que não era sportinguista, publicado em A Bola, jornal de que foi director, a 22 de Janeiro de 1994, e o qual guardei até hoje:

«Violinos» que tocaram cedo demais

Nós, os que andamos há muito tempo nestas coisas do desporto, do futebol, não deixamos sempre de ficar um tanto estupefactos de as gentes de hoje não conhecerem aqueles que ainda agora são grandes ídolos para nós. Eusébio, por exemplo, é um caso de ontem, mas que ainda hoje continua vivo na memória de todos, mais que não seja por causa das evocações televisivas. E nós podemos ver aquelas grandes jogadas, aqueles golos imortais do benfiquista.

Mas na nossa recordação ainda perduram jogadas, golos, exibições de grandes futebolistas, hoje perfeitamente desconhecidos. Já nem vamos falar no Pepe, que é uma figura do romanceiro do nosso futebol, como Cândido de Oliveira ou Jorge Vieira que continuaram nas lides jornalísticas ou clubísticas.

Mas quem se recorda de jogadores como os sportinguistas Mourão, Soeiro e João Cruz? Quem ainda se lembra de ter vibrado com a energia dos benfiquistas Francisco Ferreira e Guilherme Espírito Santo? Entre os portistas, quem se lembra da classe do Pinga, do Carlos Pereira, do Araújo, de Guilhar? Quem cita os academistas Alberto Gomes e até mesmo Bentes? O elvense Patalino, o algarvio Grazina e tantos outros que encheram os nossos campos de futebol de grandes momentos de beleza?

Passaram. Foram esquecidos. A confirmar que a glória não é eterna. E só os escolhidos pelos deuses ficam, para sempre, na memória das multidões.

Atente-se no caso da Taça dos Campeões Europeus. Depois do Real Madrid, de Puskas e Kubala, o Benfica de Costa Pereira, Coluna e Águas foi a segunda grande equipa da prova. E, no entanto, no nosso parecer, outra grande equipa portuguesa só não arranjou uma notoriedade de lenda no futebol europeu... porque veio adiantada: o Sporting!

Essa equipa tinha um quinteto avançado (antigamente as tácticas eram mais límpidas, as equipas apresentavam «1x2x3x5», com o guarda-redes quietinho nas balizas, dois defesas, três médios, com um deles a recuar para a marcação ao avançado-centro contrário, e cinco avançados - um desperdício e uma beleza...).

O Sporting, por tradição, era a equipa das grandes linhas avançadas e uma delas teve a sua época de grande evidência: Mourão, Soeiro, Peyroteo, Pireza e Cruz.

Este quinteto já era de ouro. Mas os jogadores foram envelhecendo, foram-se retirando... e chegou a altura em que só ficou Peyroteo, que foi recebendo novos companheiros. E o quinteto ficou famoso: Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travaços e Albano!

Era uma linha avançada colossal, também apoiada por bons jogadores nas linhas da rectaguarda. Mas, ao nível das competições europeias, esta equipa sportinguista - cognominada como a dos «Cinco Violinos» - teve um pecado: chegou adiantada às competições, aparecendo dez anos antes do princípio das competições europeias, em 1955. Não fora isso e estamos certos de que o Sporting teria sido, durante três ou quatro anos, «Campeão Europeu».

A velocidade do Necas (sim, esse mesmo, o que, em alternativa, era jogador de hóquei em patins do Paço de Arcos), toda a mestria artística de Vasques, o jeito «buldozzer» de Peyroteo, a classe de Travaços, o irrequietismo de Albano, fizeram daquele quinteto uma das coisas grandes do nosso futebol, que se impôs no período pós-guerra, e que mereceu de Tavares da Silva, que foi seu técnico e, também, um dos mais brilhantes críticos do futebol português, o epíteto de «Cinco Violinos».

Como era ver jogar aquele Sporting? Talvez a melhor ideia fosse fornecida por um velho amigo nosso, amizade perdida no tempo, e que nos contava a sua especial maneira de ver futebol:

- Quem vai ao futebol, por muito que se preocupe, é-lhe difícil ver o evoluir geral de uma equipa. Por isso, a maior parte das vezes os adeptos seguem os avançados, deliciam-se com os pormenores dos avançados.

Eu, sei lá porquê, fui sempre de opinião contrária, gostava de estar aflito. Estar aflito e ver como as dificuldades se resolviam. Sempre gostei de ficar atrás da baliza do meu clube, o Benfica. Gostava de ver os outros virem por ali abaixo, com todo o sinal de perigo, e verificar como os defesas do meu clube resolviam as situações, anulavam essas iniciativas perigosas. Enfim, há quem goste de tudo. Mas tudo mudou com o aparecimento daquela linha avançada do Sporting.

Tudo mudou ou tudo se complicou. Havia um estado de confusão que me assaltava. Eu estava na ideia de ver os do «meu» Benfica resolverem o assunto, o perigo das avançadas «leoninas». Mas começou a criar-se, em mim, um estado de espírito confuso: eu já não sabia se queria ter a alegria de ver os «meus» benfiquistas resolver as situações, se ansiava para que o belo jogo dos «leões» tivesse a concretização que merecia...


Como referiu Carlos Pinhão, um dia, os «violinos» do Sporting entraram na história do futebol português e, por maioria de razão, na história do futebol do Sporting.

Mas nunca é demais referir que foram os «violinos» que chegaram adiantados ao seu concerto. Tivessem nascido dez anos mais tarde e teriam sido muito capazes de ofuscar o brilho dos Puskas, Di Stefanos e Kopas. Foram «violinos» que tocaram cedo demais e, por isso mesmo, não puderam participar na grande apoteose do futebol do Velho Continente.”

13 Comments:

At 12:09 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Por td isto e por td mais q já escreves-te neste blogue, arranja um bocadinho de tempo nesse teu "trabalheco" e continua a postar

 
At 9:07 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Faço minhas as palavras do "anónimo".
Depois de ter engolido mais um sapo, fruto da exibição miserável do Benfica, nada melhor dq este post para voltar a "gostar" de bola.
Parabéns Jorge.
Até dá vontade de ser do Sporting...

 
At 1:19 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez em grande, como sempre.Força Jorge.
Um abraço do amigo palmelão.
Só um reparo, é pena não haver televisão na altura, assim muitos jogadores do nosso clube podiam rever o que era jogar futebol e pereceber a mística daquele clube.

 
At 5:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Para quem diz que o Benfica só vive do passado, vir buscar jogadores de há quase 60 anos...

 
At 7:53 da tarde, Blogger Virgílio said...

Obrigado Jorge por esta "reaparição"...E que gosto deu ler este post, principalmente a um leão como eu!
Bom, como dizes a meio do post, parece sina do SCP... o Azar persegue-nos e não há meio de desgrudar...Até os nossos anos de ouro vieram cedo demais...e com isso, a gloria ficou só em "casa"...

 
At 9:51 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Eu partilho da ideia.
Esta equipa leonina teria sido campeã europeia.
De certeza que sim... pelo menos é o q os antigos dizem...

 
At 10:21 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Mais duas notas sobre o assunto:

- Na posta referi o filme "O Leão da Estrela", a única possibilidade de ver os violinos em movimento (imperdoavelmente ainda não vi o filme completo, apenas mesmo a parte do jogo). Nem de propósito. Comprei a edição de Março da revista inglesa "FourFourTwo" e eles fizeram uma recensão de filmes sobre futebol de todo o mundo. E deram notas aos filmes, de 1 a 5. Apenas dois filmes mereceram nota máxima: o famoso "Fuga para a Vitória", de 1981, e um filme alemão de 1972, de Wim Wenders, chamado "A Angústia do Guarda-Redes no Momento do Penalty". Depois, dos mais de 60 filmes analisados, apenas cinco mereceram nota 4. Um deles o "nosso" "Leão da Estrela". Não é mérito do Sporting, mas é reconfortante saber que demos origem a uma coisa bem feita.

- Alguém sabe qual foi o primeiro jogo para o campeonato nacional em que os violinos jogaram juntos? Foi a 24 de Novembro de 1946, um Famalicão-Sporting. Resultado final: 9-5 a favor dos leões. Outros tempos, realmente. Peyroteo (5), Vasques (2), Travassos (1) e Albano (1) marcaram os golos.

 
At 1:33 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Páh até eu que não sou lagarto já vi o filme 2 ou 3 vezes.

Qto ao Sporting - Famalicão, mais parece um jogo de hoquei em patins.
Devia ser um espectaculo ir á bola nesses tempos.
Afinal golo é um "espectaculo".

 
At 9:26 da tarde, Anonymous Anónimo said...

"...não pude resistir ao réptil lançado...". Não quereria dizer "repto"?
Saudações Leoninas

 
At 11:10 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Caro VC, não se preocupe, quis mesmo dizer "réptil". Tal como noutras postas quis dizer "ambos os dois" ou "ambos os três", "forno interno", etc. E tenho pena de não ter tido oportunidade de utilizar outras brilhantes expressões do mundo boleiro, como "losângulo", "dois jogadores isolados", "os três únicos lesionados" ou "o jogo foi adiado três horas", por exemplo. Uma das coisas que me dá gozo nos blogues é poder maltratar a língua portuguesa, de forma voluntária. Why not? Retribuo os cumprimentos leoninos.

 
At 11:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Jorge, posso lançar-te um réptil?
Que tal uma posta sobre a equipa vencedora da Taça das Taças? Pouca gente conhece os nomes que faziam parte dessa equipa, penso que as pessoas associam demasiado o nome de Morais que marcou o golo na finalísssima de Antuérpia, e Osvaldo Silva que revolucionou o jogo dos Quartos de final em Alvalade(?) com o Manchester Utd de Boby Charlton, jogo esse que vencemos por 5-o depois de termos levado em terras de sua majestadade 4 na pá?

 
At 7:06 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Faço minhas as palavras do Heidi.
Também te lanço esse reptil.

 
At 11:54 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Se nem uma taça latina conseguiram ganhar com 4 violinos, como podem afirmar que o scp podia ter sido campeão europeu ? (quanto mais duas ou três) estamos no campo das hipóteses. Afirmar isto é desconhecer o futebol dos anos 1940\1950.

 

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