Guardiolas Britânicos

Escreve-nos do Barreiro o experiente guardiola Manoel Galrinho Vento, oferecendo um
importante contributo para a compreensão do fenómeno metafísico residente na idade avançada dos guardiolas titulares das selecções britânicas.

Começamos com o eterno Pat Jennings, titular da Irlanda do Norte, nos mundiais
de Espanha e México, onde com 41 belas primaveras defendeu as redes contra Brasil, Espanha e Argélia de Rabat Madger.
Em 1986 era igualmente titular do Tottenham. Retirou-se aos 45 anos.

Não tão épico, mas certamente mais conhecido para o grande público, temos o intemporal Peter Shilton que com 40 e muitos anos defendeu as redes inglesas nesse mítico e "entediante" torneio que foi o Itália 90. Antes já havia sido o nº1 da selecção de sua majestada nos mundiais do México e de Espanha.
Shilton daria por terminado o seu legado em inícios da década de 90, sendo substituído por outro nome grande e eterno das balizas, David Seaman. O Brasil, e em especial Ronaldinho Gaúcho agradeceram.

Rumando à Escócia encontramos Jimmy Leigthon o nº1 no México 86, aos 28 e no França 98, aos 40(!). Uma referência no Aberdeen.

Finalizamos com Pat Bonner o velho irlandês a quem Gieven (actualmente no Newcastle) haveria de retirar a titularidade dos verdes.
Para a memória a monumental "chapelada" de Rui Costa rumo ao Euro96.

E pronto, foi um prazer poder expressar o pensamento de Manoel Vento, alguém a quem admiramos muito.
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