27 março, 2005

Estreia

É como muita honra que faço a minha estreia neste grande blog, onde vou poder expôr as minhas teses sobre a realidade do futebol português. Para 1º tema,escolhi os miticos jogadores nigerianos que o Vitória de Setúbal teve no seu plantel e que deixaram marcas não só no nosso país,mas por esse mundo fora(inclusivamente no Luxemburgo,país que José Veiga conhece bem por causa de uma certa casa de um certo clube que veste de azul e branco).Falo,obviamente, de Rashidi Yekini e Henry Makinwa,vulgo Maki.
Yekini deu os seus primeiros passos no Kaduna,da Nigéria, um equivalente a um Pastilhas. Em Setúbal, várias pessoas,moradores da zona do Bonfim principalmente, relatam que os vidros das suas casas foram danificados devido aos primeiros treinos do nigeriano,nos quais este ainda não estava familiarizado com as balizas europeias,nem com as bancadas,o que o obrigava a rematar para fora do estádio. Pouco a pouco, Rashidi realizou a sua adaptação,chegando mesmo a ser o artilheiro da 1ª Divisão em Portugal,num ano mágico para o Vitória. Era um jogador de estofo mundial,provando quando apontou o 1º golo nigeriano num mundial(mundial esse com a presença nigeriana graças aos seus 8 golos na qualificação) á Bulgária de Balakov,sendo considerado o melhor jogador africano um ano antes, em 1993. Quando os setubalenses estavam mais seguros em relação ás janelas das suas casas,Yekini vai para a Grécia,onde se lesiona gravemente num joelho,tal qual um Mantorras.Regressou ainda ás hostes sadinas,em 96.

Henry Makinwa é outro caso de glória em terras lusitanas. Igualmente com um periodo de adaptação curioso,no qual se assemelhava a um Azar Karadas, Maki foi um dos obreiros do Vitória uefeiro da era Cardoso. Dotado de um poderoso jogo físico,Maki compensava a sua pouca técnica com uma impressionante força.Fica para a história o golo que marcou de penalty á Roma,que valeu uma preciosa vitória para o Sado e as suas tardes á frente da baliza na companhia de Meyong.Mais tarde passaria por Barcelos,onde jogaria no Gil Vicente.