11 abril, 2007

3 magos das balizas

Hoje vamos recuar no campo, até ao lugar mais ingrato de todos. Há quem diga que no sítio onde eles pisam nem a relva cresce. Eu pessoalmente culpo o meu guarda redes pelo golo sofrido contra o Porto, pelo 2º do Espanhol e já agora pelo de Delibasic.
Continuo a achar o “Joaquim” um guarda redes banal em nada superior a Peçanha, Marcos, Paulo Santos, Mora ou Diego. Um Helton ou um Ricardo precisam-se e com urgência.
Mas adiante, o propósito deste post não é “chorar” por mais um título de campeão nacional que muito provavelmente irá para a cidade invicta.
Cabe aqui sim, apresentar 3 guardiães do passado que pelo seu visual militarista e pós moderno fazem-nos relembrar nostalgicamente a época em que jogadores de futebol era pura e simplesmente jogadores de futebol sem quaisquer ambições no mundo da publicidade ou da moda.
Começamos com o “belenense” Cabral. Não sei nada sobre ele, nem era nascido (nem pensado) quando o senhor jogava, mas que importa? Um homem com esta barba e esta boina só pode ter sido 1 gigante.
Agora imaginem um guarda-redes capaz de defender penaltys como se de livres directos a mais de 30 metros e com 6 homens na barreira se tratasse.
Dukadan era assim, ou melhor foi naquele dia do longínquo ano de 1985 em que Barcelona e Steua de Bucareste se encontraram em Sevilha para disputar a final da mais importante prova de clubes da UEFA.
Os catalães eram favoritos mas os aguerridos romenos aguentaram o 0-0 levando o encontro para a decisão por pontapés da marca de grande penalidade.
Com os olhos do mundo colocados nos 2 guarda-redes, Urruti parou 2, Dukadan todos. Foram 4 no total!!
O mãos de ouro foi elevado a herói, mas para mal dos seus pecados acabou por aceitar um Mercedes. O regime ditatorial romeno não gostou e o resto é história...
Finalmente Baston, o engraçado espanhol que defendeu as redes do Desportivo de Chaves durante a época 1994-95.
Na foto podemos visualizar uma saída pouco ortodoxa aos pés do então “retornado” Rui Barros.
Com conhecimento de causa afirmo que fazem falta “Bastons” ao futebol contemporâneo.

4 Comments:

At 11:27 da tarde, Blogger Rui Silva said...

Baston, o homem que tentou fintar Juskowiak (ou terá sido o Iorda?)

 
At 9:09 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Sinceramente não me recordo qual o avançado leonino que o Baston tentou fintar, mas sei que o lance deu em golo e a malta ficou com os nervos em franja.
O Sporting ganhou a partida pela vantagem mínima pelo que a "brincadeira" saiu cara ao Baston.
Era treinador do Desportivo de Chaves o grande Vitor Urbano.

 
At 12:49 da tarde, Anonymous Anónimo said...

El orensano Miguel Angel

 
At 12:05 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O filho de Vitor Urbano disse-me q após o jogo da fifia contra o Sporting, Baston disse: "Que dia desgraçado tudo mi corre mal".

 

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