04 maio, 2005

Vata Vatanu Garcia (aka: "la main du diable" en français)

Vata Vatanu Garcia nasceu na sobejamente conhecida cidade de Damba em Angola, no dia do pai de 1961.
Com 23 anos e oriundo do gigante angolano Progresso de Sambizanga chega à Póvoa do Varzim para reprensentar os lobos do mar.

Permaneceu na Póvoa durante 4 gloriosos anos, onde desceu, subiu e desceu, formando com outra joia africana de nome Lufemba uma dupla temível para qualquer defesa.
No verão de 1988, o Benfica num rasgo tremendo contrata-o para substituir do dissidente Rui Águas, que havia rumado ao nosso porto.
Com 16 golos e o título de goleador da prova, ajudou logo na estreia, o Benfica do Toni a conquistar o campeonato.
Foi contudo, na 2ª época de águia ao peito que atingiu a imortalidade, muito graças a um golo marcado na meia final da taça dos campeões contra o Marselha.
Após um 2-1 em França, onde Lima adiantou os encarnados, tendo Papin bisado, 100 mil rumaram ao velhinho estádio da luz.
Cedo se perceber que pelo desenrolar da partida somente um milagre levaria o então glorioso a desfeitear Enzo Francescoli, Jean Pierre Papin, Chris Wadle, Manuel Amoros, e Cª.
Na sequência de um canto, apontado por Valdo, Magnunson desvia de cabeça e subitamente a bola aparece nas redes guardadas por Castaneda.
Milagre, milagre, gritou-se na luz, final dos campeões aí vamos nós. Era o milagre no antebraço do Angolano.
10 golos no campeonato e a presença na final da prova maior da Uefa é o rescaldo da 2ª época de encarnado vestido.
O ano seguinte é marcado por um certo abrandamento desta máquina goleadora, que fez o gosto ao pé somente por 3 vezes, em 11 desafios.
Tal feito levou-o a rumar à Amadora, para representar o Estrela, então na 2ª divisão de honra. 17 jogos e 3 golos depois e nova aventura, agora ao serviço do Torreense, também na 2ª divisão de honra, onde Vata confirmaria o por completo o divórcio com as balizas.
Com 32 anos decide-se por uma aventura no estrangeiro tendo participado no sempre apetecível campeonato de futebol de salão dos Estados Unidos.
A falta do cheiro da relva, faz com que retorne ao futebol de onze, agora rumo à maravilhosa ilha de Malta, onde o futebol é rei.
Estavamos em 1994 e Vata representou com toda a dignidade o gigante Floriana.
Sempre em evolução na carreira, emigra uma vez mais, agora para a indonésia assinando pelo Gelora Dewata, clube no qual alcançaria o seu segundo título de melhor marcador.
Em 1999 penduraria a botas, ao serviço dos amadores indonésios do Guntar, tendo alcançado na como treinador-jogador (qual Kenny Dalglish) a vitória na sempre exigente Liga Amadora Bali.
Um cidadão do mundo, um heroi, alguém que merece todo o nosso respeito, daí esta dedicatória.

2 Comments:

At 5:28 da manhã, Anonymous Anónimo said...

obrigado pela dedicatoria a sempre algun se lembra de mi,eu agora volte in indonesia bali,eu sto a trainair persegi gianyar bali super liga indonesia,pode ver mais information ,www.balibeachsoccer.com, obrigado pelo dedicatorio
regard
vata matanu garcia

 
At 2:57 da tarde, Blogger natacha said...

Oza un bon jouer apartir ya afrique na progresso do sambizanga bozalaki ebele mais calme nayo epuit koyoka ba consille ya mikolo nayo yango nzambe apambolaki yo.
merci na temp oyo nzambe nayo asungaki yo et puit na motema malamu nayo.

 

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