2 chibatadas psicológicas
Em fim de semana desportivo onde o Sporting deu 4 ao Boavista em pleno Bessa, o nosso Porto quebrou (FINALMENTE) o enguiço, Rachão ganhou pela 1ª vez e o velhinho trap perdeu positivamente a cabeça ao meter em campo 3 avançados em simultâneo, 2 grandes misters do futebol luso abandonaram os seus clubes.
Falo obviamente de Luis Filipe Hipólito Campos e de Victor Manuel Oliveira que deixaram os seus cargos em Aveiro e Moreira de Conegos, respectivamente.
Luis Campos que já recebeu a nossa antenção num post anterior deste blog provou pela 4ª vez o doce sabor do chicote nos ultimos 3 anos.
Trata-se de um homem muito à frente do seu tempo, cujas ideias não são assimiladas pelos jogadores.
O nosso Blog culpa a legião estrangeira (Mcphee "antivirus" 2005, Kingley, Malá, Hassan e Cª) pela posição aflitiva que o Beira-Mar ocupa neste momento, ilibando por completo Luis Campos.
É um dano irreparável para o futebol português, e quem perde é o Beira-Mar que vê partir um dos maiores pensadores em português da filosofia das quatro linhas.
Vitor Manuel Oliveira, nascido em Matosinhos a 27 de Novembro de 1953, viu-se por sua vez traído pela falta de um projecto ambicioso, acente em bases de cimento armado de modo a poder esplanar todo o seu poder cognitivo. Moreira de Conegos é uma Vila e uma Vila não é o sítio para um clube da SuperLiga (palavras do meu grande amigo Engº Xavier Fonseca de Barcelos ex-Vila).
Um mister de créditos firmados e reconhecidos a nível mundial começou a sua carreira em 1989 ao serviço do Paços de Ferreira.
Teve igualmente passagens pelo Gil Vicente, Académica, Vitória de Guimarães, Rio Ave, Leiria, Braga e Belém.
Sintou o sabor do chicote pela primeira vez em Guimarães no ano de 1995 nesse mesmo ano rumou a Coimbra onde permaneceu na época seguinte.
Em 1997 nova aventura agora nas margens do Liz , clube que abandonaria ainda antes do final da época.
No ano seguinte segue para Braga para mais meia duzia de jogos engraçados no sporting local. A meio da época em que Zidane encantou o mundo e Vitor assina pelo chamado 4º grande do futebol português, onde permaneu até 1999.
Aventura em Vila do Conde em 2000, chicotada em 2001, Barcelos em 2001 chicotada em 2002.
Em 2003 da-se o regresso à cidade das serenatas e Vitor logo se apressa a lançar os estudantes numa posição aflitiva, salva entretanto graças ao engenho e classe de Artur Jorge de Melo Braga Teixeira.
Na presente época este mister lutava contra tudo e contra todos tentando manter o frágil Moreirense entre os grandes (e não só) do futebol nacional.
Um homem que ora mantém um ano, ora é despedido noutro, ora desce noutro, ... em suma outra grande perca para o que nos resta de SuperLiga.
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