30 setembro, 2006


Quando nos queixamos dos árbitros em Portugal, normalmente é devido à sua falta de qualidade, à sua falta de rigor. Aqui fica um belo exemplo de um árbitro rigoroso...

Bayer Leverkusen 4 - 4 Benfica

Taça das Taças, 15 de Março de 1994. Noite fria e chuvosa na Bay Arena de Leverkusen. 22.500 lugares repletos, grande parte de emigrantes portugueses ansiosos por mais uma gloriosa noite europeia. E pode-se afirmar que quem se deslocou ao estádio naquela noite, não mais a esquecerá! Nem eles, nem nós que sentados no sofá em frente à caixinha que mudou o mundo observámos extasiados um jogo mítico para os benfiquistas em particular, para os portugueses na generalidade e, mais que isso, para todo e qualquer adepto de futebol que se preze! Que grande noite nos proporcionaram João Pinto e seus pares!
Depois de um comprometedor empate a uma bola na Luz (com Isaías a empatar em cima do final do jogo depois de um golo de Happe aos 66 minutos), o Benfica deslocava-se à Alemanha com alguma apreensão, mas com a confiança natural de uma equipa de classe mundial. A última do Benfica até aos dias de hoje!
Se o 0-0 não servia as aspirações da equipa portuguesa, o golo de Ulf Kirsten (o mesmo que anos depois esteve para ingressar no grémio lisboeta) aos 24 minutos veio piorar a situação. Cantava-se então ao ritmo de "Go West" dos Pet Shop Boys. O quadro ficou ainda mais negro para as hostes benfiquistas quando, já na segunda parte (58 minutos), Bernd Schuster entrou pela defesa benfiquista como "faca quente em manteiga no verão" e ampliou o marcador para 2-0. "Acabou!" deve ter sido o pensamento dos milhares de portugueses presentes no estádio e dos milhões que seguiam a partida pela televisão. Diria mais, diria até que os próprios jogadores devem ter pensado o mesmo. Pensamento fugaz certamente, pois no minuto seguinte tinha início uma das mais emocionantes e dramáticas noites do futebol português.
Na sequência de um pontapé de canto sobre a direita, a bola sobra para Rui Costa à entrada da área alemã. Com três germânicos pela frente, decide dar de calcanhar para Abel Xavier que, com um poderoso e colocado remate de primeira, reduz a desvantagem para 2-1.
Rui Costa relembra: «logo a seguir ao 2-0, o Abel Xavier pediu a bola nas minhas costas, toquei de calcanhar e ele marcou um golão que nos relançou imediatamente depois de parecer que a eliminatória estava perdida». Mais um minuto volvido e novo canto a beneficiar o clube da águia, desta feita sobre a esquerda. Rui Costa marca o canto tenso para o primeiro poste onde aparece João Pinto, mais rápido e mais alto que os gigantes alemães, a desviar para o 2-2. Num curto espaço de dois breves minutos o Benfica passava de uma desvantagem dois golos (e consequente eliminação) para um empate a duas bolas que o colocava nas meias finais da competição.
A alegria invadia finalmente os milhares de benfiquistas presentes no estádio, e os milhões de benfiquistas espalhados mundo fora! A certeza da apuramento chegou quando num contra-ataque rápido Kulkov coloca pela primeira vez em 168 minutos o Benfica em vantagem no marcador. Na prática, a vantagem era de 2 golos e com 12 minutos para jogar não restava ao Bayer senão honrar a camisola.
Puro engano! Aos 80 minutos Ulf Kirsten voltava a marcar e no minuto seguinte Hapal colocava novamente os alemães na frente da eliminatória. A euforia portuguesa tinha virado pesadelo. Briosos e profissionais a 100%, os jogadores do Benfica não viraram a cara à luta e foram atrás do prejuízo, sendo recompensados 4 minutos depois com o segundo de Kulkov após um brilhante passe de João Pinto.
A este ritmo, os minutos finais pareciam uma eternidade. Com o resultado e a eliminatória em aberto, foi sofrer até ao fim por parte dos "camisolas berrantes" pois Isaías ainda teve oportunidade de falhar dois golos de palmatória. Imagino que o saudoso Jorge Perestrelo tivesse dito na altura qualquer coisa como "mas o que é que é isso ó meu? Até eu com a minha barriguinha fazia melhor!".
Anos volvidos após este épico jogo, digno de constar nos compêndios do futebol, alguns dos intervenientes deixam o seu testemunho!
Hélder - «Foi um jogo frenético e histórico. Pensámos várias vezes que estávamos eliminados e depois voltámos a estar apurados. Depois de termos marcado três golos sabíamos que era impossível não passar. Foi o jogo mais incerto e com menos paragens que tive».
Rui Costa - «Há uma frase que resume esse jogo: o treinador do Bayer disse que se eles tivessem marcado sete golos nós marcaríamos outros sete, e é verdade. A certa altura já sentíamos que tinha de acontecer mais qualquer coisa, não íamos ficar pelo caminho assim. O jogo esteve completamente de um lado, depois de outro, voltou a mudar e continuou aberto até ao último segundo. Nenhuma das equipas confiava no empate, jogavam as duas declaradamente para a vitória, e encaixaram bem uma na outra. Foi um jogo de muita técnica, fabuloso!».

29 setembro, 2006

Pelé Crouch

27 setembro, 2006

Um Ano de Ciclismo

Como prometido despedimo-nos do ciclismo em 2006 com os mundiais de Salzburgo, essa bela terra onde o Sporting foi outrora manietado pelo Casino local.
Foi um ano péssimo para esta modalidade que tanto amo.
Tudo parecia bem encaminhado com a vitória convincente de Ivan Basso no Giro e com um J. Ulrich que apesar de ter ido rodar deu-se ao luxo de vencer um exigente contra-relógio.
O Giro ficou marcado negativamente pela queda de Petacchi. O melhor sprinter da actualidade perdeu praticamente toda a época, aparecendo somento na Vuelta onde demonstrou entrar longe da sua melhor forma. Será que em 2007 vamos ter Petacchi ao mais alto nível? Com a idade do ciclista italiano duvido. Arrisco dizer que se perdeu o melhor sprinter que alguma vez vi correr.

Quando todos esperavam um Tour emocionante com grande luta pela vitória entre Basso, Ulrich e Alexandre Vinokourov, o escândalo rebentou.O operação Puerto explodiu como uma bomba, lançando os 3 principais favoritos para fora da competição. Se Ulrich e Basso viram o seu nome envolvido no escândalo, Vino não alinhou à partida devido ao furacão que varreu a equipa Wurt, onde somente 4 atletas não foram afastados. Floyd Landis aproveitou para vencer o seu primeiro Tour, mantendo a hegemonia dos Estados Unidos na principal prova da UCI. Um par de dias após a coroação de Landis nos Campos Elísios, novo escândalo despontou com o norte-americano a acusar substâncias proibídas. À data de hoje não se sabe ainda a quem será atribuída a vitória no Tour, podendo o triunfo sorrir a um tal de Oscar Pereiro. O ciclista espanhol foi 2º atrás de Landis, beneficiando de uma fuga de 30 minutos para se colocar entre os primeiros da geral.

Com a última das 3 grandes voltas, os amantes da modalidade foram presenteados finalmente com grande espectáculo.Vinokourov e Valverde lutaram metro a metro pela vitória na volta do país vizinho, acabando o Cazaque por ser "roubar" ao espanhol a camisola dourada já na última semana de competição, mais concretamente na penúltima etapa de montanha.Valverde foi grande, dando grande luta a um dos 3 melhores ciclistas da actualidade.Foi por pouco, mas o espanhol terá o seu lugar ao sol nos anos vindouros.


Para concluir salutamos os campeões mundiais de 2006. Paolo Bettini na prova em linha e Fabian Cancellara no contra-relógio. A vitória do suiço não sofreu qualquer contestação, uma vez que deixou o 2º classificado, o norte americano Dave Zabriskie, a sensivelmente 1 minuto e meio e Vinokourov a 1 minuto e 49. Aos 25 anos este é o principal título de Fabian.
Quanto a Paolo Betini, o melhor corredor de clássicas da actualidade, bateu sobre a linha de meta a valorosa oposição de Eric Zabel e Valverde. Aos 32 anos Betini, campeão Olímpico em Atenas, é pela 1ª vez campeão mundial.

26 setembro, 2006

Ser Benfiquista

Até arrepia...

" É preciso sair do país para enxergar o prestigio e o tamanhão do Benfica em todo o mundo. Estive três anos em França, no Marselha, joguei num estádio fantástico, o Vélodrome, convivi com grande jogadores como Papin e Waddle, mas o Benfica estará sempre no meu pensamento. Os meus companheiros de equipa não percebiam muito o meu entusiasmo pelo clube, já que sabiam pouco do futebol português, embora reconhecendo o tremendo historial do Benfica.
Durante os primeiros tempos tive de aturar os comentários de Papin, logo desde o inicio, sempre que jogávamos em casa. Uns dias antes de cada jogo, o Papin chegava para mim e me dizia: "Mozer, vais ver o que é um estádio cheio e um ambiente terrível."
Terrível para os outros. Não sei se o se o Papin dizia isso para me intimidar, já que era novo no clube e não percebia muito daquela conversa. Mas para mim, sempre pensava: "Este cara precisava de jogar no Maracanã ou no estádio da Luz, cheios." Era o que eu pensava.
Até que, na Taça dos Campeões, nas meias-finais, o Benfica calhou no caminho do Marselha. Fiquei, ao início, desgostoso, porque ia defrontar o meu Benfica, o clube que os meus companheiros sabiam que eu adorava. Me lembro de Sauzée, o meu zagueiro do lado, me ter perguntado: "Você vai estar em condições de jogar contra o Benfica?"
Aí, senti que beliscavam o meu profissionalismo. Nos dois jogos joguei a duzentos por cento. Depois do primeiro jogo, em Marselha, uns dias antes de jogarmos na Luz, virei para o Papin e lhe perguntei: " Papin, você quer mesmo ver o que é um estádio cheio, com 120 mil a gritar todos para o mesmo lado?"
Engraçada a reacção do Papin: "Você, está querendo me meter medo, Mozer?"
Não estava não e por isso lhe disse para esperar para ver. E já agora, tremer. Pois bem, chegou o dia, chegámos no estádio da Luz e fomos logo indo para os balneários. Muitos risos, muita convicção de que íamos jogar a final da Copa dos Campeões. Lembro até que Tapie disse aos jornalistas franceses que lhe podiam chamar de Bernardette se o Marselha perdesse a eliminatória.
Antes de subirmos ao relvado, para o aquecimento, Papin ainda troçou de mim, dizendo que estava já "tremendo de medo". E ria-se bastante.
Os jogadores foram saindo do balneário e eu atrasei um pouco, porque estava colocando uma ligadura no tornozelo. Quando cheguei perto do túnel de acesso ao estádio, começo a ver os meus companheiros, compeletamente assustados e todos do lado de dentro, não querendo entrar.
Só depois percebi que, nessa altura, o Eusébio foi chamado ao relvado para receber uma homenagem e foi aí que o estádio quase vinha abaixo.
Logo no momento em que os meus companheiros do Marselha se preparavam para entrar.
Claro que voltaram atrás assustados e me perguntado: "O que era aquilo?".
Aquilo respondi eu, é o INFERNO DA LUZ.
Aí todos me começaram a me dizer para ser eu o primeiro a avançar, subi as escadas, entrei no relvado, não fui mal recebido e quando olhei para trás, estava sozinho.
Espreitando, à saida da escadaria, estavam alguns dos meus companheiros do Marselha, ainda com um olhar de medo e só nessa altura começaram a entrar.
No regresso às cabinas, perguntei a Papin: "Já sabes agora o que é um estádio cheio e um grande ambiente?"
A resposta, nunca mais a esqueci: "Mozer, nunca vi uma coisa destas. Tudo isto é incrível. Sempre tiveste razão, o Benfica é ENORME!"
Naquela noite, o Marselha perdeu, fiquei triste mas senti orgulho pelo Benfica. E já agora, naquele balneário, fui o único a ter uma vitória.
Foi uma vitória moral, sobre aqueles que não acreditavam na grandeza do Benfica."

José Carlos Mozer

Parabéns, Hélton

Relembro com saudade uma distante final do brasileirão, onde o Vasco da Gama defrontou o Corinthians. Apesar dos craques que actuavam nos 2 conjuntos (Liedson, Vampeta, Marcelinho Carioca, Romário,...) fiquei admirado com a classe dos 2 guarda-redes. Dida no lado do Timão, Helton nos vascaínos.
Os 2 jovens levaram os jogo para os penaltys, acabando a sorte, salvo erro, por sorrir aos paulistas.
Dida transferiu-se para o AC Milan, onde apesar dos problemas iniciais motivados por uma passaporte falso, acabou por agarrar com naturalidade a titularidade na baliza dos rossoneri.
Não era normal um colosso do futebol europeu apostar num guarda-redes brasileiro, pelo que Dida poderá ser considerado um pioneiro numa nova realidade.
Hélton por sua vez permaneceu no Vasco, sendo apresentado anos mais tarde pela mão de João Bartolomeu na União de Leiria.
Confesso que fiquei chocado! Com todo o respeito que a União de Leiria merece, sempre esperei que Helton seguisse os passos do seu compatriota.
Facilmente o novo guardião do Lis relegou o experiente Costinha para o banco de suplentes, começando a pouco e pouco a despertar o interesse dos 3 grandes. O nosso Porto ganhou a corrida e contratou o guarda-redes para a época 2005-06.
O impacto fez-se sentir logo na pré-época, onde Co-Adrianse questionou a titularidade do até então intocável Vitor Baía.O técnico holandês acabou por tomar a decisão mais sensata, começando por dar a titularidade a Baía, protegendo de certa forma Helton. Poderia ser prejudicial para o brasileiro entrar logo na equipa. Moretto que o diga! Uma valente frangalhada na Amadora, na 1ª jornada de 2ª volta, abriu finalmente as portas da titularidade.
Seguiram-se excelentes exibições, só interrompidas por uma famigerada lesão contraída antes da visita à Luz. Baía voltou a comprometer, deixando claro que havia perdido a luta pela baliza dos dragões. Talvez o amigo leitor não tenha conhecimento, mas de dragão ao peito, somente por 1 vez, Helton foi buscar a bola ao fundo da baliza. Foi na 1ª jornada da presente época e a honra ficou a cargo de Sougou.Com naturalidade surgiu a 1ª convocatória para o escrete.
Com Dida, Júlio César, Gomes e Rogério Ceni, a proeza não deixa de ser notável.
O Brasil é neste momento o país com o melhor leque de guarda-redes e Hélton está entre eles.
Parabéns.

25 setembro, 2006

Notas sobre o querido rival

Bem, visto que os meus prezados colegas lampiões continuam em blackout sobre o seu clube, lá terei de ser eu a escrever umas palavras sobre o glorioso clube da Luz da águia da Catedral das papoilas saltitantes. E não, não vou escrever sobre o interessantíssimo trabalho jornalístico (que não li) publicado hoje em a Bolha sobre “os segredos de Luís”.


Em primeiro lugar quero congratular-me pela clarividência de Karagounis na entrevista que deu ao jornal grego “Eleftherotipia”. Disse então o bom do Giorgios que “o Sporting é um exemplo a seguir”. E porquê? Porque “cinco jogadores do onze inicial vêm das camadas jovens. Os jogadores aprendem desde o início a jogar no mesmo sistema táctico e jogam quase de olhos fechados. E valorizam, acima de tudo, o conjunto”. Além disso João Moutinho “já tem o estatuto de capitão aos 19 anos. Os jogadores ficam mais dois ou três anos e depois dão o salto para um grande da Europa”. Nada que nós não soubéssemos, mas é sempre bom ouvi-lo da boca de um rival não toldado por essa mesma rivalidade.

Em segundo lugar saliento a convocatória de Fernando Santos para o jogo com o Manchester United. Pela primeira vez, e por opção, Fonseca fica de fora. Durante o Mundial eu comentei com mais de uma pessoa que o México não era equipa à altura de Portugal especialmente pela falta de qualidade dos seus atacantes. Borgetti e Franco já eram embirrações antigas, enquanto Fonseca, que só conheci durante a prova, também me impressionou pela negativa. E não foi o golo marcado a uma selecção portuguesa já em fase de descompressão que me fez mudar de ideias. Chegou a falar-se de um interesse do Sporting nele e eu logo torci para que não se confirmasse. Semanas depois aterrou em Lisboa, mas para assinar pelo Benfica. Como acontece com qualquer reforço do glorioso clube da Luz da águia da Catedral das papoilas saltitantes cedo teve direito a manchetes histéricas dos “desportivos”. Ficámos até a saber que ele preferia ser chamado de Kiko ou Kikinho ou lá o que é em vez de Fonseca. Talvez para não ser gozado pelos Gatos Fedorentos. Entretanto, o rapaz já alinhou em cinco jogos oficiais (ok, foi titular apenas num) e ainda não molhou a sopa. Que me lembre nem sequer esteve muito perto disso. Tudo isto para dizer que os lampiões que têm gozado com os fiascos Bueno e Alecsandro (ups, este já marcou um golo) deveriam se calhar olhar melhor para o Centro do Seixal, perdão, Campus Caixa... Caixa Campus... Caipus Camxa... Whatever!

Em terceiro lugar merecem-me destaque as afirmações de ontem do Luís (a partir de hoje não precisa mais de apelido) em que pedia aos candidatos a candidatos à direcção do Benfica para “não brincarem com o nome e o futuro do clube”. Ou seja, até um gajo querer ou dar a entender que quer candidatar-se à presidência do clube já é brincar com o mesmo. Agora percebo porque foi o tipo pavonear-se para a Festa do Avante. Com uma cassete daquelas deve ter-se sentido como em casa. (Porfírio, desculpa lá a dupla ofensa, mas teve que ser).

Defesas Inacreditáveis



Depois de há uns meses ter postado um vídeo com imagens fantásticas de jogadas individuais fenomenais, penso que é justo fazer a merecida homenagem aos guarda-redes, que muitas vezes são criticados, mas não é fácil sacar defesas destas... Apreciem!

Algumas destas são bem recentes... Vejam se se lembram!

24 setembro, 2006

Escutas


"- Tou! Khadafi!"

"- Hum...Major....hum!"

- " Epá, quantos são? Tu não te metas comigo!"

- "Hum...isso é uma ameaça...hum...?"

- " Eu não me importo de te vender as batatas pelo triplo do preço!"

- " Hum...você veja lá...eu ainda sou capaz de lhe roubar os pneus...hum"

- " Eu na tropa chegava a gamar roupa interior lá à malta do quartel, pá!Vê lá se não queres que te faça o mesmo...! Quantos são?"

- " Hum...isso é que não...hum...Depois já não podia aparecer de cuecas na manchete d´A Bola...hum... quando este futuro colosso europeu ganhasse um campeonato de futsal...hum..."

- " Epá, mudando de assunto...Quem queres desta vez? Paraty, João Ferreira, Hélio Santos...ou o gajo que assinalou o mergulho do Karadas com o Estoril?"

- "Hum...desta vez pode ser o Pedro Henriques...Hum...É como o Ferreira...hum...é militar e os militares são homens de confiança..."

- " Obrigado na parte que me toca!"

21 setembro, 2006

"É uma moedinha, ó sáchabôr..."

Depois de Hélio Sousa, Toni Conceição é o novo treinador do Vitória de Setúbal. Ao que a Malta da Tropa conseguiu apurar, tudo não passa de uma estratégia da nova direcção baseada na contratação de treinadores que aparentem ser arrumadores de carros. " Com o metrosexual Norton de Matos sempre arranjávamos uns trocos graças às passagens de modelos no relvado do nosso estádio", conta-nos fonte segura da administração sadina. " Mas agora é um 2 em 1: não só continuamos a ganhar uns trocos, como antes e depois do jogo o mister vai tratar do tráfego característico da zona do Bonfim em dia de jogo". Se o ex-técnico do Estrela não tiver vida fácil em Setúbal, um hipotético sucessor já está preparado para assumir o cargo da equipa de Amuneke e Mbamba:


- A nossa última poll - "Consegue ver um jogo sem torcer por nenhuma das equipas" - acabou com uma vitória robusta do "Não". Dos imensos milhões de pessoas que votaram, 70% tem sempre que tomar partido, enquanto o resto consegue ser totalmente imparcial.

- Registo ainda para o nosso novo blogger, o lampião Mats Jagunço. A nossa demora em arranjar um parceiro para fazer dupla com José Cavra deve-se, provavelmente, à dificuldade patente em encontrar um benfiquista que saiba escrever e com conhecimentos futebolísticos. Felizmente encontrámos este, que preenche os dois requisitos, no Vietname. Vamos para a Somália na próxima semana em busca de um tripeiro.

As 100 vezes de Ticha

É com inagualável emoção que assinalamos a 100ª internacionalização daquela que é sem sombra de dúvidas o expoente máximo do basket lusitano.
Ticha Penicheiro, a base das Sacramento Monarchs, voltou 5 anos depois a vestir a camisola da selecção nacional em encontro frente à Estónia, a contar para a fase de qualificação para o Europeu.
A Malta da Tropa tem pecado pela não cobertura dos êxitos da pequena "Coockie ater" (alcunha de Tixa na WBA) na melhor liga feminina.
Na época passado enchemo-nos de orgulho quando esta jovem natural da sempre nobre Figueira da Foz, converteu o lance livre decisivo que permitiu às Monarchs conquistarem o seu primeiro título.
Ainda hoje me arrepio quando recordo as palavras do professor Carlos Barroca, esse companheiro de noitadas: "Ela vai marcar, Luís. Temos que ter confiança que a miúda vai marcar. Ela vai marcar."
E Tixa marcou marcou mesmo.
Este ano Sacramento voltou à final, contudo claudicaram na negra (3-2) ante as Detroit Shock orientadas pelo antigo poste dos "Bad Boys", Bill Lambier. Quem não se recorda das suas "couves" para lá da linha de 3 pontos?
Foi pena, mas Ticha não esteve ao nível que nos habituou e as Monarchs ressentiram-se.
Sempre abnegada, Ticha vai rumar à Rússia para representar o Spartak de Moscovo, até ao início da WNBA.

Para finalizar convido os amantes da tropa a passarem os olhos no Cantinho da Tropa.
http://www.cantinhodatropa.blogspot.com/
Depois de meses inactivo, o meu alter ego, Joaquim Varreiros, voltou a postar.
Sou suspeito, mas acho que vale a pena lá ir.

19 setembro, 2006

És uma vergonha


Apesar de tudo, deixa críticas aos comentários feitos por responsáveis do Sporting. «Se o Sporting tivesse marcado duas ou três das oportunidades que teve se calhar teria ganho por 3-1 e agora estaríamos a falar de um erro menor». E João Ferreira vai até um pouco mais longe: «Se tivesse acontecido na outra área se calhar não havido sequer problema...».

João Ferreira errou e pôs em causa a integridade dos dirigentes do Sporting. A partir daqui está tudo dito. Há coisas que não se devem dizer, principalmente quando se está numa situação frágil. Estive no estádio no Sábado(precisamente atrás da baliza do "golo") e sinto-me enganado. Há quem não tenha vergonha de ostentar a sua má-fé.

Voltamos ao mesmo...

Pessoalmente, quero acabar de vez com esta questão! Num jogo vergonhoso, com erros grosseiros e demasiado óbvios, o lance que o vídeo mostra é o auge!

Há que pensar no próximo jogo com o Aves e no jogo da Champions... Ainda temos muito tempo para recuperar estes três pontos!

Hermínio Loureiro já para presidente! Pode não ser o ideal mas pelo menos defende a profissionalização dos árbitros! Quanto antes tomar posse melhor! É só esperar para a providência cautelar da besta do Rui Alves conheça o seu desfecho. E o Nacional do Sô Alvez lá se vai afundando, hehehe!

Vuelta 2006

No dia em que completou 33 anos, Alexandre Vinokourov venceu o contra-relógio entre Rivas Futura e Rivas Vaciamadrid numa extensão de 27,5 Kms.
Na 2ª posição ficou Samuel Sanchez da Euskaltel com mais 6 segundos.
Valverde foi 3º, a 12 segundos do líder. Uma grande etapa para o homem da Caisse d'Epargne que se cota neste momento, a par de Francisco Mancebo e Carlos Sastre, como os melhores ciclistas espanhóis da actualidade.
Na luta pelo pódio, Carlos Sastre (7º) conseguiu de forma surpreendente fazer melhor do que Andrey Kashechkin (11º). O espanhol da CSC ficou a escassos 22 segundos de destronar o cazaque do 3º lugar.
Sérgio Paulinho foi 31º a 2:28, mantendo o 16º lugar da geral.
David Millar foi a grande desilusão do dia, ao quedar-se somente pela 12ª posição.

No dia da consagração de Vino, a Vuelta percorreu Madrid numa extensão de 142 kms. O veterano Eric Zabel da Milran foi o vencedor, superiorizando-se a Thor Hushovd (vencedor da classificação por pontos) ao sprint. Foi a 2ª vitória de Zabel na presente edição da Vuelta. O alemão, contratado esta época para lançar Petacchi, aproveitou da melhor maneira a lesão do colega de equipa.

Geral
1. Alexandre Vinokourov (Cazaquistão / Astana), 81:23:07"
2. Alejandro Valverde (Espanha / Caisse d'Epargne), a 1:12" minutos
3. Andrey Kashechkin (Cazaquistão / Astana), a 3:12"
4. Carlos Sastre (Espanha / Team CSC), a 3:35"
5. José Angel Gomez Marchante (Espanha / Saunier Duval), a 6:51"
6. Tom Danielson (Estados Unidos / Discovery Channel), a 8:09"
7. Samuel Sánchez (Espanha / Euskaltel), a 8:26"
8. Vladimir Karpets (Rússia / Caisse d'Epargne), a 10:36"
9. Manuel Beltran (Espanha / Discovery Channel), a 10:47#
10. Luis Perez Rodriguez (Espanha / Cofidis), a 11:32"
(...)
16. Sérgio Paulinho (Portugal / Astana), a 19:44"

Por equipas venceu a Discovery-Channel.

Parabéns a Vinokourov e à Vuelta, foram fantásticos.
Até aos mundiais de estrada.

17 setembro, 2006

Um móvel feito à mão

E prontos, chegou o dia. A euforia em Alvalade sofreu esta noite o primeiro revés da temporada. Era uma questão de tempo, depois de um início de temporada quase perfeito. Na verdade, o que se passou no Sporting-Paços de Ferreira não me surpreendeu, é uma situação natural no seio de uma equipa que quer ser grande mas ainda não é. Basta ver o que aconteceu ao Benfica no ano passado, e na diferença entre as prestações na Liga e na Champions.

O jogo de Alvalade, na verdade, foi muito parecido com o da primeira jornada, frente ao Boavista. O Sporting fez uma primeira parte demasiado passiva e tentou dar a volta no segundo tempo. No primeiro caso correu bem, no segundo não. Talvez tenha faltado a frieza de Deivid, desta vez.

Na terça-feira o Sporting venceu o Inter e fez sensação na Europa. No sábado o Paços de Ferreira venceu o Sporting e fez sensação em Portugal. Mas, deixem-me que diga, são sensações algo diferentes. O Sporting foi melhor que o Inter e mereceu inteiramente o triunfo. Já o Paços não foi melhor que os leões, mas teve a chamada vaca, que aparece em certos momentos de uma época. Infelizmente, calhou-nos a nós. Várias vezes aplaudi adversários que ganharam ou empataram em Alvalade. Não foi o caso da equipa de Mota, que jogou para o 0-0 e viu sair-lhe a lotaria. Não fiquei a respeitar nem a temer mais o Paços depois de hoje. É legítimo jogar assim, na luta pela sobrevivência, mas só reforça a convicção de que a redução do número de equipas foi ineficaz, no que respeita ao aumento da competitividade e da qualidade da Liga. Isto porque tirando os primeiros seis ou oito classificados, as restantes equipas têm sensivelmente a mesma (pouca) qualidade. Por isso, mais que oito equipas já permite indigência futebolística a mais.

O Sporting tem de rever rapidamente a forma como entra nos jogos, especialmente nestes frente a equipas inferiores. Se não entrar a matar está a dar trunfos ao adversário. Escusadamente. Mas até acho que reagimos bem no segundo tempo. Percebendo que, desta vez, Nani e Moutinho não estavam a conseguir criar jogo, a equipa começou a optar por passes longos para as alas, de onde saíram inúmeros cruzamentos. Foi o suficiente para criar quase duas mãos cheias de oportunidades flagrantes. Três defesas incríveis de Peçanha, uma bola na trave e uma batelada de remates para fora impediram a equipa de Paulo Bento de somar três justificados pontos. Penso que não há que desanimar, um jogo deste tipo acontece de tempos a tempos. Recordo-me que no ano do último título também perdemos em casa com o Alverca nas primeiras jornadas e recuperámos do choque. Se a equipa reagir com uma vitória já na Vila das Aves, tudo voltará à normalidade.

Nos quatro jogos oficiais já disputados o Sporting foi sempre superior ao adversário, criou mais oportunidades e gerou maior volume de jogo. Mas Liedson anda desinspirado e Bueno e Alecsandro ainda têm muito que provar. Infelizmente não somos o Chelsea, onde Mourinho começou por ter Kezman; o sérvio não vingou, não faz mal, traz-se o Crespo de volta; o argentino queria regressar a Itália, tudo bem, venha daí o Shevchenko. Convenhamos que assim é mais fácil.

Claro que, depois do belo título que dei à posta, não podia deixar de falar no assunto. Houve muita mãozinha no triunfo do Paços. Além do golo de Ronny, que provou ser um ponta-de-lança completo (será que já marcou de bunda, o sonho de Jardel?), por três vezes os jogadores pacences cortaram intencionalmente jogadas leoninas com a mão. Nunca mereceram sanção disciplinar. Li nos jogos em directo da Bolha e do Jogo que os lances em que Moutinho e Liedson caíram na área eram mesmo merecedores de penalty. O que me leva a reflectir: nunca a suspeição sobre os árbitros foi tão grande como agora, mas eles enganam-se cada vez mais e de forma mais grosseira. Será que se perdeu toda a vergonha e o pudor e o sentimento de impunidade é cada vez mais forte? Ou será que eles são mesmo maus, pior ainda do que se pensava? Qualquer que seja o caso, é muito grave. Se as equipas portuguesas (incluindo a selecção) têm evoluído desta maneira com estas condições, o que seria se a organização do futebol tuga fosse um mundo são?

16 setembro, 2006

Justiça seja feita a Rui Duarte... e Gravesen

Depois de termos enaltecido as (in)capacidades de Geraldo e William, jamais pensámos que as suas performances pudessem ser igualadas, quiça suplantadas.
O nosso Porto dominava, contudo sentia dificuldades em furar a muralha defensiva do Estrela da Amadora. Umas vezes por mera infelicidade, outras por falta de esclarecimento dos avançados azuis e brancos, a bola teimava em não beijar as redes à guarda de Paulo Lopes.
Na 2ª parte Daúto Faquirá (adoramos pronunciar este nome) teve uma decisão da qual se irá arrepender para o resto da vida. O jovem treinador ex- Barreirense e Estoril cometou a ousadia de lançar na partida o abnegado Rui Duarte. Subia ao relvado da catedral, o lateral que um dia foi acusado de ter facilitado deliberadamente a vitória ao Benfica naquele "celebrérrimo" jogo contra o Estoril no estádio do Algarve. Para quem não se recorda, suspeitou-se que o Benfica "subornou" Rui Duarte, tendo o jogador retribuido o favor tentando partir as 2 tíbias a Theodorus Fyssas com um tackle digno de fazer corar Armando "Petit" Teixeira (que também se encontrava em campo). Aos 30 minutos já os canarinhos jogavam com 10.
Depois de termos assistido ao jogo de Domingo, passado somos obrigados a concordar com todas as polémicas levantadas na altura por tripeiros e lagartos.
É verdade, Rui Duarte é um vendido, pior: é um reincidente.
O recuperado Hélder Postiga havia-se escapado pela ala direita. Num momento de ruptura e paragem cerebral, o afilhado de Scolari tenta servir Adriano com um centro rasteiro e fraco. Era mais um ataque do nosso Porto que esbarrava na muralha defensiva do Estrela... mas eis que Rui Duarte com gesto técnico de muita nomeada faz a bola passar fora do alcance do guardião amadorense, abrindo o activo.
Um golo de antologia, à ponta de lança... mas na baliza errada.
Rui Duarte: "Sinto que traí a confiança dos adeptos e dos meus companheiros".
Em nome da Malta da Tropa consolo o atleta dizendo: "Deixa lá Rui, levaste-me às lágrimas. És um cepo, um calhau com 2 olhos, mas tens piada".

Quanto a Gravesen, pouco há a dizer que já não tenha sido dito. O antigo galáctico, agora com a camisola do Celtic de Glasgow, foi estrela no teatro dos sonhos de Old Trafford. Aqueles "tijolos" cruéis originaram 2 passes falhados a meio campo que resultaram em igual número de golos para os comandados de Sir Alex Fergusson. Se juntarmos a grande penalidade adulterada por Ryan Giggs, podemos com clareza afirmar que os escoceses teriam vencido a partida.
Sonho com um castigo ou uma pequena lesão de Petit, de modo a ser possível ao Mundo assistir ao choque de titãs Beto contra Gravesen. Um cenário de sonho em plena Liga dos Campeões.

Toni, o Homem Bronco

" Vamos manter a nossa posição até que o tribunal nos deia razão..."

15 setembro, 2006

Noites Europeias


Sporting - A maturidade dos jovens da cantera é impressionante. Uma prova de que a Academia não forma apenas jogadores de futebol: forma homens, acima de tudo. Estou curioso em ver no que vai dar a irreverência de Nani, Moutinho, Veloso e Djaló aliada ao equilíbrio do experiente Paredes. Custódio, o capitão, parece perder margem de manobra no 11 titular. Alecsandro ganha pontos na corrida com Carlos Bueno. Já Abel melhorou na última meia hora da partida com o Inter, mas está longe da melhor forma. Uma vitória na Rússia colocaria os adeptos leoninos a sonhar com uma campanha pelo menos tão boa como a do Benfica na época passada. O empate seria um bom resultado tendo em conta que o Spartak tem Mozart e Fernando Cavenaghi. Se o Inter recuperar como se espera(apesar das confusões na cabeça de Mancini, o Peseiro italiano) e o Bayern continuar demolidor, que venha a Taça Uefa. E desta vez é para levantar o caneco.

Benfica - Fica a nítida sensação de que Fernando Santos preparou a equipa para recuperar do choque do Bessa não sofrendo golos, essencialmente. Paulo "Rambo" Jorge ainda atirou ao poste, mas apesar de criar a tentativa mais flagrante o caudal ofensivo do SLB foi menor que o do Copenhaga. Frente ao Nacional só interessa a vitória, sob pena de Fernando Santos pensar seriamente num regresso à Grécia( o Panathinaikos está a considerar despedir o treinador). O Nacional já perdeu 3 jogos oficiais seguidos. Perder 4 seria um início de época catastrófico para as ambições madeirenses...

Porto - Enquanto Anderson mostra pergaminhos para fazer a cabeça em água a Dunga, o Porto começa a Champions com um empate pelo 4º ano consecutivo. Akinfeev é um guarda-redes seguro à imagem da excelente escola russa; Daniel Carvalho, Dudu e Vagner Love obrigaram o Porto a ter cuidados redobrados lá atrás. O CSKA tem melhor equipa do que quando derrotou Benfica e Sporting. Postiga não tem estofo de Champions League e Adriano ainda se tem de habituar a jogar com clubes mais fortes que um Leiria ou um Amadora. Mas um plantel onde Lucho, Anderson, Paulo Assunção, Ibson e Raúl Meireles são opções para o meio-campo tem de assumir uma forte candidatura aos oitavos-de-final.

Braga - Depois de Hearts e Estrela Vermelha veio o desafio mais difícil: uma equipa italiana. O extremo que Mourinho foi buscar para o Porto devido à lesão de Derlei mostrou velocidade e ajudou os bracarenses a dar um passo de gigante rumo à fase de grupos. Hugo Leal parecia o miúdo que em tempos era apontado como o novo Rui Costa. Este Braga promete e não sei se está limitado ao 4º lugar. Zé do Gol, João Pinto, Marcel, Wender...se há coisa de que Carlos Carvalhal não se pode queixar é de falta de opções.

Nacional - 3 jogos...3 derrotas.Não começa bem Carlos Brito. Falta uma referência de ataque: Chilikov foi relegado para o banco e Serginho Baiano ainda não conseguiu mostrar que sabe desiquilibrar. O futebol romeno está a ameaçar o português nos rankings da UEFA e eliminar o Rapid seia importante. Tudo em aberto na Madeira e cuidado com Moldovan.

Vitória - Os defesas do Vitória tinham a bola e não sabiam como era possível colocá-la no ataque em condições. Uma equipa desorganizada, sem fio de jogo e sem meio-campo. Sandro e Bruno Ribeiro já não são os jogadores de outrora. Hugo fez o que bem sabe e o que o tornou alvo de assobios em Alvalade: passes de morte na direcção da sua baliza. A decisão de deixar Hélio no comando da equipa foi um tiro no pé. Não está minimamente preparado e, surpreendentemente, não parece ter os jogadores do seu lado. A substituição de treinador parece ser o único caminho a seguir. Dramático, quando falamos de um símbolo do clube que se queima no espaço de poucos meses...

14 setembro, 2006

Vuelta 2006

Passaremos de revista as etapas principais da última semana de Volta a Espanha. Meus amigos, finalmente temos uma grande prova e ao que tudo indica um grande e "limpo" campeão.

14ª Etapa (Contra Relógio)
Após 2 anos de suspensão o britânico David Millar da Saunier Duval foi vencedor da do contra relógio de Cuenca.
A escassos centésimos de segundo ficou o suiço Fabian Cancellara.
Vinokourov, o grande favorito à vitória na etapa e na Geral quedou-se pelo 3º lugar a 5 segundos.
Valverde foi uma agradável surpresa ao ser 4º a somente 13 segundos de Milar.
Nos restantes favoritos, Andrey Kashechkin foi 5º a 26 segundos, enquanto Carlos Sastre foi 8º a 46 segundos.

16ª Etapa (Almeria ao Observatório de Calar Alto)
Após a vitória de Forster ao sprint, os ciclistas tiveram um merecido dia de descanso.
Seguiam-se 3 etapas tremendas de alta montanha onde muita coisa poderia e iria mudar.
A 16ª etapa consagrou o espanhol Igor Anton. O homem da Eskadi foi o 1º no Observatório de Calar Alto.
Valverde, chegou 23 segundos depois, tendo superado sobre a linha de meta Vinokourov.
Apesar de toda a valia de Vino, o homem das Ilhas Baleares parecia ser o mais forte da prova.

17ª Etapa (Adra a Granada)
Sem que nada o fizesse prever, Alejandro Valverde ficou "a pé" tendo perdido a camisola dourada para Vinokourov. O líder das Ilhas Baleares está agora a 9 segundos do missel do Casaquistão.
O ciclista da Astana teve, na parte final da etapa, a preciosa ajuda de Thomas Danielson (Discovery Channel). Num gesto de desportivismo Vino permitiu ao norte americano vencer.
Numa altura em que o ciclismo parece estar a sair um pouco da polémica, Vinokourov pelo seu espírito lutador, pode-se tornar no nosso próximo ídolo.
O cazaque não tem a classe de J. Ulrich, nem a força de Ivan Basso, mas ao que tudo indica é "limpinho".
Os média espanhois ficaram chocados com a quebra de Valverde.
Outro homem a desiludir foi o Danilo Di Luca, o homem da Liquigás teve uma etapa para esquecer tendo saído claramente to top 10.

18ª Etapa (Granada à Sierra de La Pandera)
Pediam os espanhois a Valverde que mostrasse a sua raça, contudo foram os cazaques da Astana que brilharam.
Ivan Mayo, bastante atrasado tentou vencer, atacando na penúltima montanha do dia, coontudo nunca chegou a ter uma diferença superior a 40 segundos sobre o pelotão liderado pelas Ilhas Baleares.
À entrada para a última montanha, Vinokourov atacou deixando para trás toda a concorrência. Com Valverde a ficar uma vez mais pregado, Sastre, Marchante, Pieopolli e Andrey Kashechkin seguiram na perseguição ao camisola dourada.
À entrada dos 2 últimos kms, Kashechkin, que havia deixado para trás os companheiros de fuga, apanhou o seu colega de equipa. Uma vez mais Vino cedeu a vitória, foi o dobradinha para a Astana. A 4ª etapa na presente edição da vuelta.
Valverde vindo de trás conseguiu ainda terminar no 4º lugar a 32 segundos, sendo precedido por A. Gómez Marchante.
Sastre foi 10º a 46 segundos. O espanhol da CSC acusou bastante nesta 3ª semana de prova o desgaste provocado pelo Giro e pelo Tour.
Amanhã, a etapa não deverá trazer mudanças significativas na classificação geral, pelo que à entrada para o contra-relógio de Sábado a classificação está assim ordenada:

1.º Alexandre Vinokourov (Cazaquistão/Astana), com 71:27'08''
2.º Alejandro Valverde (Espanha/Caisse d'Epargne), a 53''
3.º Andrey Kashechkin (Cazaquistão/Astana), a 2'06''
4.º Carlos Sastre (Espanha/Team CSC), a 2'51''
5.º J. A. Gómez Marchante (Espanha/Saunier Duval), a 5'06''
6.º Thomas Danielson (EUA/Discovery Channel), a 7'05''
7.º Samuel Sánchez (Espanha/Euskaltel), a 8'23''
8.º Manuel Beltran (Espanha/Discovery Channel), a 8'28"
9.º Luis Pérez (Espanha/Cofidis), a 10'04"
10.º Vladimir Karpets (Rússia/Caisse d'Epargne), a 10'06''
(...)
16.º Sérgio Paulinho (Portugal/Astana), a 16'56''

Craques da Ria

Sendo este blog fundado pelo aveirense Dr. José Santos de Cavra e visitado por inúmeros leitores da cidade da Ria(para além do facto de eu parodiar o conterrâneo Gilberto Madaíl), penso que chegou o momento de homenagear Aveiro. Ainda estão com melão por causa daquele roubo da igreja do Vilas Boas, não é? Como eu também acho que o Danrlei se encolheu para não bater no Songoku aqui vos deixo alguns dos ídolos que ostentaram classe no velhinho Mário Duarte, no já longínquo ano de 2000:


- Fusco, o eterno capitão e médio-centro raçudo como já não há muitos.


- Jorge Neves, o gémeo de Rui Neves. Enquanto um assustava a malta de Aveiro com a sua imponente fronha, o outro afugentava os atacantes na Reboleira. Já viram o que era o Petit ter um irmão gémeo?


- No a. A. (antes de Alcaráz), havia Lobão. O central que pontapeou os painéis publicitários do antigo Alvalade era um osso duro de roer para os matadores das equipas contrárias. Um sarrafeiro de primeira apanha.

And last but not least...o meu favorito. Cílio! Lembram-se do petardão na Luz com que o Gondomar eliminou o Benfica? Foi o brasileiro que resolveu o encontro. Entrou para a galeira onde pontificam Costé( Sporting de Jardel fora da Taça às mãos da Naval de Álvaro "6 dedos" Magalhães) e Cláudio Oeiras (Fernando Santos fazia das suas no banco do Porto e o Torreense saiu vencedor das Antas).

13 setembro, 2006

À lá Bento!


Marco Caneira: "Ganhámos a uma grande equipa porque NÓS somos uma grande equipa!"

Uma única palavra para a exibição desta noite: Inesquecível!

08 setembro, 2006

Vigarista do Povo ou Vigarista do "Polvo"?



"As escutas do processo Apito Dourado revelam que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, se envolveu directamente na escolha do árbitro do jogo das meias-finais da Taça de Portugal da época de 2003/2004 em que o Benfica ganhou ao Belenenses por 3-1. Esse jogo foi arbitrado por João Ferreira, de Setúbal, na sequência da nomeação acertada num telefonema entre Valentim Loureiro e o presidente dos encarnados. Nessa conversa, Luís Filipe Vieira começa por se queixar pelo facto de o árbitro nomeado para o jogo já não ser Paulo Paraty, conforme havia sido anunciado por Pinto de Sousa, à data presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, a um advogado com ligações ao Benfica.", in Público.pt

Provavelmente convecido de que será o natural sucessor de Pinto da Costa e confiante após o sucesso da piada dos balneários aquando a conferência de imprensa do caso Mateus, LFV lá deu uma conferência de imprensa que foi mais uma etapa do seu processo de vitimização. Baseando a sua estratégia de defesa num ataque repetitivo e enfadonho a PC e sus muchachos, o Khadafi dos pneus tentou fazer humor ao dizer que, ao contrário de outros, só ficava detido no trânsito. Não desmentindo o conteúdo da escuta, Vieira explica que "o que há nessa escuta é o estado de espírito de um homem que pugna pela transparência e pelo rigor". Será que PC também não convidou Augusto Duarte para o inquirir acerca da sua seriedade e integridade? Se acreditamos na ingenuidade de um não podemos usar um peso e uma medida diferente para julgar o outro. Na minha opinião tomar café em casa com um árbitro dois dias antes do jogo é muito suspeito, bem como afirmar ao telefone que "fulano tal" não serve para apitar um encontro porque "não dá garantias" ao presidente de um dos clubes. "Vieira apanhado a escolher árbitros" parece ser um título que espelha o conteúdo da notícia, ao contrário do que o presidente encarnado afirma. Vamos ver se José Manuel Fernandes vai engolir algum dossier...

06 setembro, 2006

Vuelta 2006

Fruto do brilharete de Sérgio Paulinho na 10ª etapa da Vuelta, a Malta da Tropa decidiu levantar o embargo ao ciclismo. O vice-campeão olímpico de estrada aproveitou uma jornada de transição para conseguir aquilo que Portugal já não conseguia desde os tempos de Acácio da Silva: uma vitória numa das 3 competições mais importantes da UCI. Consideramos o feito do português da Astana equiparável ao duplo ouro de Francis Obikwelu nos campeonatos da Europa ou, quiça, ao 4º lugar da selecção portuguesa de futebol no mundial da Alemanha.
Como fã incondicional da modalidade vibrei como se de um golo do glorioso se tratasse quando Paulinho (para o ano na Discovery Channel) cruzou a linha de meta em Santillana.
Numa altura em que José Azevedo parece abandonar a carreira internacional em benefício dessa enorme instituição desportiva que é o Sport Lisboa e Benfica, Paulinho afigura-se como a única saída para o ciclismo nacional além fronteiras.
Desafio o amigo leitor a sintonizar o aparelho na Eurosport 1 e acompanhar esta grande prova (o próximo Sábado promete espectáculo com o contra-relógio). Os espanhóis costumam mandar na sua volta, contudo este ano sofrem a concorrência dos 2 "Kazaques" da Astana. Depois de perder mais de 2 minutos na 1ª etapa de montanha, o fantástico Vinokourov encetou uma curiosa recuperação encontrando-se neste momento no 5º lugar a cerca de 1 minuto e meio do camisola dourada Alejandro Valverde.
O 1º dia de montanha (Danilo DiLuca venceu) ficou igualmente marcado pelo falhanço de nomes importantes como Denis Menchov (vencedor da prova no ano passado), Ivan Mayo (líder da Euskadi) e o vencedor do Tour 2006 Oscar Pereiro (será que este gajo vai recuperar outra vez 30 minutos numa etapa?).
Tentando minorar os estragos, "Vino" atacou na etapa seguinte (também ela de montanha), sendo somente surpreendido por uma ponta final impressionante de Valverde que lhe roubou a vitória sobre a linha de meta. O espírito guerreiro daquele que é possívelmente o ciclista mais excitante da actualidade valeu-lhe 2 vitórias nas 2 etapas seguintes.
Na 1ª surpreendeu os sprinters já no km final.
No dia seguinte assistimos uma demonstração de classe, que só não foi mais acentuada porque a determinada altura Alexander tentou ajudar o seu colega de equipa Andrey Kashechkin (melhor colocado). Amigos, a Vuelta está ao rubro. Valverde e Sastre levam alguma vantagem mas a Malta da Tropa tem um carinho especial pelos lutadores e Vinokourov é um lutador.

05 setembro, 2006

Vamos a Balanços

Com os condimentos necessários e muita polémica à mistura cá estamos para mais uma época de militarismo, pragmatismo e alguma comédia.
Não cabe aqui discutir o famigerado caso Mateus que poderá lançar Chievo Verona, Ajax e Osasuna para a Liga dos Campeões ... não iremos igualmente retratar a 1ª parte de classe com que o campeão nacional apadrinhou a estreia de Domingos Paciência.
26 de Agosto de 2006 foi o dia em que Geraldo e William entraram para a história com 2 performances passíveis de punição com despedimento por justa causa e indemnização à entidade patronal.
Decorria o minuto 91, no Municipal de Braga, esse estádio horrendo, ao qual os teóricos insistem em apelidar de obra prima da arquitetura desportiva. O resultado cifrava-se num empate a uma bola. No desespero os comandados dessa grande fraude desportiva que dá pelo nome de Carlos Carvalhal , tentaram o "chuveirinho" para a área pacence. Na sequência de um centro inofensivo, Geraldo em salto de peixe violou as redes de Peçanha (também ele merecedor de 4 ou 5 posts).
2-1 para o Braga... para Geraldo a imortalidade e a quase certa relegação para o banco de suplentes.
Horas mais tarde, os miúdos de Alvalade haviam consumado a reviravolta no marcador ante o sempre aguerrido Boavista de Zé Manel. Perto do final, Liedson completamente sem ângulo e com William encostado ao poste, tenta o remate á baliza axadrezada.O que sucedeu de seguida, ninguém percebeu muito bem! Perante a multidão boquiaberta, o suplente de Bell no Mundial dos USA, deixou a bola passar entre si e o poste, permitindo a Deivid bisar. Era o 3º golo leonino (precedido de falta sobre Mário Silva, mas ok já estamos habituados) e o último do brasileiro com a camisola verde e branca.2 grandes momentos que nos obrigam a dizer: Sr Blatter, não puna o futebol português.

04 setembro, 2006

Liga Dourada

Os Jogos Olímpicos, Campeonatos da Europa (parabéns Francis) e Campeonatos do Mundo dão o prestigio e a glória, a Grande Prémio, também denominado Liga Dourada, dá o dinheirinho, o ouro a riqueza.Para se habilitar às barras de ouro que constituem o duplo jackpot no valor de 1 milhão dolares, o atleta tem que vencer, na sua especialidade as 6 etapas do Liga Dourada.Bruxelas, Oslo, Zurique, Paris, Roma e Berlin são as cidades brindadas.Este ano as divisas foram para o Jamaicano Asafa Powell (100 m) e para os norte-americanos Jeremy Wariner (400) e Sandra Richards (400 m). Se a Powell ainda falta um grande título, uma vez que o velocista viu-se importunado pela oposição do agora suspenso Justin Gatlin, Wariner e Richards dominam as suas disciplinas já há alguns anos. Parabéns aos vencedores.
Uma palavrinha também para Irving Saladino (triplo-salto), atleta do Panamá, que venceu o mini-jackpot. Não sei do que se trata, mas certamente não me importaria de ficar com ele.

02 setembro, 2006

A Caminho do Euro...

Na próxima quarta-feira a Selecção Nacional joga o primeiro jogo da fase de qualificação para o Campeonato Europeu de Futebol de 2008, a realizar na Áustria e Suíça a partir de 7 de Junho de 2008. Entramos nesta fase de qualificação como vice-campeões europeus e como a 4ª melhor equipa nacional do Mundo, teoricamente. Acho, então, oportuno fazer uma pequena análise à actual situação da Selecção Nacional e ao seu futuro...

Fase de Qualificação - Adversários
A Equipa das Quinas defrontará neste Grupo A de Qualificação as equipas da Finlândia, Sérvia, Bélgica, Cazaquistão, Arménia, Azerbeijão e Polónia. A Bélgica será, talvez, o adversário mais forte, mas mesmo assim está mais do que ao nosso alcance. A Finlândia, o Cazaquistão, a Arménia e o Azerbeijão são selecções muitos patamares abaixo da nossa, mas as surpresas acontecem de tempos a tempos. A Sérvia tem alguns jogadores de qualidade, mas depois de uma decepcionante carreira no Campeonato do Mundo a equipa está fragilizada. Penso que a nossa Selecção pode fazer uma grande fase de qualificação pois a nossa equipa é, em tudo, superior a qualquer um destes adversários.

Federação/Equipa Técnica
A Federação está, neste momento, um pouco fragilizada, devido a todos os acontecimentos que são do conhecimento de todos nós. Porém, penso que nesta fase não deve haver eleições para os corpos sociais da FPF até, pelo menos, ao final do Campeonato da Europa de 2008, isto é, até finais de 2008. A estabilidade é um bem fundamental para a realização de um projecto ambicioso como é o actual projecto da Federação e da Equipa Técnica liderada por Felipão. Gilberto Madaíl já goza de um certo prestígio na UEFA e mesmo na FIFA e penso que isso é saudável e benéfico para a grande entidade do futebol nacional.

Sobre a Equipa Ténica não há muito a dizer. Sempre fui um defensor de Luiz Felipe Scolari e acho que a continuação dele no cargo de seleccionador nacional é motivo de alegria. A restante equipa é sólida e penso que está a funcionar bem. Prova disso são os excelentes resultados que a selecção tem tido nos últimos anos, desde 2003. O contrato de Scolari e de muitos membros desta equipa termina em 2008, depois do Europeu, mas só aí será possível fazer uma avaliação global do trabalho de Felipão que, até agora, só tem tido pontos positivos, na minha opinião e sei que muitos discordarão comigo, mas já é normal neste país cuspir na mão que nos ajuda. Enfim...

A Equipa... Continuação e Renovação
A Selecção está a passar, definitivamente, por um período de renovação e muitos novos jogadores estão a entrar. Muitos são os que dizem que a geração de ouro acabou e que agora estamos condenados ao insucesso. Eu discordo veemente de tais afirmações. É um facto que vai ser muito complicado encontrar um substituto para Figo, Rui Costa ou Pauleta, mas penso que, nesta altura, temos mais que boas opções. Considero importante a manutenção de certos jogadores chave na "família" de Scolari, como Maniche, Ricardo e Costinha, mas a renovação é inevitável e temos jovens grandes jogadores que podem vir a ser autênticas estrelas mundiais, senão vejamos nomes como Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma (estes dois já reconhecidos internacionalmente), João Moutinho, Nani, Hugo Almeida, Carlos Martins, Manuel Fernandes... Temos bons jogadores que podem vir a continuar a chamada geração de ouro e, quem sabe, ultrapassar os elementos dessa vaga de talento trazendo para Portugal um troféu à tanto desejado... O Europeu!

Os Jovens
A qualificação para a fase final do Campeonato da Europa de Sub-21, que se realizará em 2007, na Holanda, assume um formato diferente do habitual, pois a competição irá ser disputada em anos ímpares, de forma a intercalar com as grande competições que envolvem as selecções principais de cada país (campeonatos do Mundo e da Europa).
Assim, a Equipa das Quinas, neste ano de transição, irá disputar apenas dois encontros na fase de grupos: diante da Letónia (em Riga) e da Polónia (em Pedroso, Vila Nova Gaia).
Posteriormente, o vencedor do grupo avança para os play-offs que se disputarão em Outubro (7 ou 8 e 10 ou 11).
Esta selecção tem qualidade, mas penso que é nesta altura que se deve apostar mais nestes jogadores, pois são eles que garantem o futuro da nossa selecção A! José Couceiro é o responsável por todos os escalões mais jovens e sobre ele recai essa grande responsabilidade, mas penso que os clubes também devem seguir o caminho da aposta na juventude, como o Sporting fez e muito bem. Temos de garantir o futuro e estes jovens são o futuro!

Para lá de 2008
Partindo do princípio que Scolari não se manterá no comando da selecção para lá de 2008, o que eu acho inevitável, penso que nessa altura será oportuno fazer uma reestruturação profunda. Bem sei que ainda faltam dois anos, mas penso que no futebol as coisas têm de começar a ser pensadas com alguma antecedência. Penso que depois do Euro 08 a escolha de uma nova equipa técnica será uma prioridade importante e todo o falado organograma deve ser revisto e repensado. Em relação à federação logo se verá... O futuro a Deus pertence e só daqui a um par de anos saberemos como é que as coisas se vão passar! A ver vamos... Estou confiante!

PS: Amanhã começam os Mundiais de Atletismo para Cidadãos Portadores de Deficiência. Portugal enviou uma delegação de luxo e só me resta desejar, penso que em nome de todos os membros e leitores do Malta da Tropa, boa sorte aos nossos atletas que tanto orgulho nos dão sempre que participam em provas deste tipo! Boa Sorte!!!

Deus nos acuda...

...espero que seja ele o 2º central que Jesualdo irá experimentar na nova táctica dos tripeiros.