Quando nos queixamos dos árbitros em Portugal, normalmente é devido à sua falta de qualidade, à sua falta de rigor. Aqui fica um belo exemplo de um árbitro rigoroso...
Taça das Taças, 15 de Março de 1994. Noite fria e chuvosa na Bay Arena de Leverkusen. 22.500 lugares repletos, grande parte de emigrantes portugueses ansiosos por mais uma gloriosa noite europeia. E pode-se afirmar que quem se deslocou ao estádio naquela noite, não mais a esquecerá! Nem eles, nem nós que sentados no sofá em frente à caixinha que mudou o mundo observámos extasiados um jogo mítico para os benfiquistas em particular, para os portugueses na generalidade e, mais que isso, para todo e qualquer adepto de futebol que se preze! Que grande noite nos proporcionaram João Pinto e seus pares!
Como prometido despedimo-nos do ciclismo em 2006 com os mundiais de Salzburgo, essa bela terra onde o Sporting foi outrora manietado pelo Casino local.
Até arrepia...
Relembro com saudade uma distante final do brasileirão, onde o Vasco da Gama defrontou o Corinthians. Apesar dos craques que actuavam nos 2 conjuntos (Liedson, Vampeta, Marcelinho Carioca, Romário,...) fiquei admirado com a classe dos 2 guarda-redes. Dida no lado do Timão, Helton nos vascaínos.
Bem, visto que os meus prezados colegas lampiões continuam em blackout sobre o seu clube, lá terei de ser eu a escrever umas palavras sobre o glorioso clube da Luz da águia da Catedral das papoilas saltitantes. E não, não vou escrever sobre o interessantíssimo trabalho jornalístico (que não li) publicado hoje em a Bolha sobre “os segredos de Luís”.
Em primeiro lugar quero congratular-me pela clarividência de Karagounis na entrevista que deu ao jornal grego “Eleftherotipia”. Disse então o bom do Giorgios que “o Sporting é um exemplo a seguir”. E porquê? Porque “cinco jogadores do onze inicial vêm das camadas jovens. Os jogadores aprendem desde o início a jogar no mesmo sistema táctico e jogam quase de olhos fechados. E valorizam, acima de tudo, o conjunto”. Além disso João Moutinho “já tem o estatuto de capitão aos 19 anos. Os jogadores ficam mais dois ou três anos e depois dão o salto para um grande da Europa”. Nada que nós não soubéssemos, mas é sempre bom ouvi-lo da boca de um rival não toldado por essa mesma rivalidade.
Em segundo lugar saliento a convocatória de Fernando Santos para o jogo com o Manchester United. Pela primeira vez, e por opção, Fonseca fica de fora. Durante o Mundial eu comentei com mais de uma pessoa que o México não era equipa à altura de Portugal especialmente pela falta de qualidade dos seus atacantes. Borgetti e Franco já eram embirrações antigas, enquanto Fonseca, que só conheci durante a prova, também me impressionou pela negativa. E não foi o golo marcado a uma selecção portuguesa já em fase de descompressão que me fez mudar de ideias. Chegou a falar-se de um interesse do Sporting nele e eu logo torci para que não se confirmasse. Semanas depois aterrou em Lisboa, mas para assinar pelo Benfica. Como acontece com qualquer reforço do glorioso clube da Luz da águia da Catedral das papoilas saltitantes cedo teve direito a manchetes histéricas dos “desportivos”. Ficámos até a saber que ele preferia ser chamado de Kiko ou Kikinho ou lá o que é em vez de Fonseca. Talvez para não ser gozado pelos Gatos Fedorentos. Entretanto, o rapaz já alinhou em cinco jogos oficiais (ok, foi titular apenas num) e ainda não molhou a sopa. Que me lembre nem sequer esteve muito perto disso. Tudo isto para dizer que os lampiões que têm gozado com os fiascos Bueno e Alecsandro (ups, este já marcou um golo) deveriam se calhar olhar melhor para o Centro do Seixal, perdão, Campus Caixa... Caixa Campus... Caipus Camxa... Whatever!
Em terceiro lugar merecem-me destaque as afirmações de ontem do Luís (a partir de hoje não precisa mais de apelido) em que pedia aos candidatos a candidatos à direcção do Benfica para “não brincarem com o nome e o futuro do clube”. Ou seja, até um gajo querer ou dar a entender que quer candidatar-se à presidência do clube já é brincar com o mesmo. Agora percebo porque foi o tipo pavonear-se para a Festa do Avante. Com uma cassete daquelas deve ter-se sentido como em casa. (Porfírio, desculpa lá a dupla ofensa, mas teve que ser).
Depois de Hélio Sousa, Toni Conceição é o novo treinador do Vitória de Setúbal. Ao que a Malta da Tropa conseguiu apurar, tudo não passa de uma estratégia da nova direcção baseada na contratação de treinadores que aparentem ser arrumadores de carros. " Com o metrosexual Norton de Matos sempre arranjávamos uns trocos graças às passagens de modelos no relvado do nosso estádio", conta-nos fonte segura da administração sadina. " Mas agora é um 2 em 1: não só continuamos a ganhar uns trocos, como antes e depois do jogo o mister vai tratar do tráfego característico da zona do Bonfim em dia de jogo". Se o ex-técnico do Estrela não tiver vida fácil em Setúbal, um hipotético sucessor já está preparado para assumir o cargo da equipa de Amuneke e Mbamba:
É com inagualável emoção que assinalamos a 100ª internacionalização daquela que é sem sombra de dúvidas o expoente máximo do basket lusitano.
Pessoalmente, quero acabar de vez com esta questão! Num jogo vergonhoso, com erros grosseiros e demasiado óbvios, o lance que o vídeo mostra é o auge!
Há que pensar no próximo jogo com o Aves e no jogo da Champions... Ainda temos muito tempo para recuperar estes três pontos!
Hermínio Loureiro já para presidente! Pode não ser o ideal mas pelo menos defende a profissionalização dos árbitros! Quanto antes tomar posse melhor! É só esperar para a providência cautelar da besta do Rui Alves conheça o seu desfecho. E o Nacional do Sô Alvez lá se vai afundando, hehehe!
No dia em que completou 33 anos, Alexandre Vinokourov venceu o contra-relógio entre Rivas Futura e Rivas Vaciamadrid numa extensão de 27,5 Kms.
E prontos, chegou o dia. A euforia em Alvalade sofreu esta noite o primeiro revés da temporada. Era uma questão de tempo, depois de um início de temporada quase perfeito. Na verdade, o que se passou no Sporting-Paços de Ferreira não me surpreendeu, é uma situação natural no seio de uma equipa que quer ser grande mas ainda não é. Basta ver o que aconteceu ao Benfica no ano passado, e na diferença entre as prestações na Liga e na Champions.
Depois de termos enaltecido as (in)capacidades de Geraldo e William, jamais pensámos que as suas performances pudessem ser igualadas, quiça suplantadas.
Passaremos de revista as etapas principais da última semana de Volta a Espanha. Meus amigos, finalmente temos uma grande prova e ao que tudo indica um grande e "limpo" campeão.
Sendo este blog fundado pelo aveirense Dr. José Santos de Cavra e visitado por inúmeros leitores da cidade da Ria(para além do facto de eu parodiar o conterrâneo Gilberto Madaíl), penso que chegou o momento de homenagear Aveiro. Ainda estão com melão por causa daquele roubo da igreja do Vilas Boas, não é? Como eu também acho que o Danrlei se encolheu para não bater no Songoku aqui vos deixo alguns dos ídolos que ostentaram classe no velhinho Mário Duarte, no já longínquo ano de 2000:
- Fusco, o eterno capitão e médio-centro raçudo como já não há muitos.
- Jorge Neves, o gémeo de Rui Neves. Enquanto um assustava a malta de Aveiro com a sua imponente fronha, o outro afugentava os atacantes na Reboleira. Já viram o que era o Petit ter um irmão gémeo?
- No a. A. (antes de Alcaráz), havia Lobão. O central que pontapeou os painéis publicitários do antigo Alvalade era um osso duro de roer para os matadores das equipas contrárias. Um sarrafeiro de primeira apanha.
And last but not least...o meu favorito. Cílio! Lembram-se do petardão na Luz com que o Gondomar eliminou o Benfica? Foi o brasileiro que resolveu o encontro. Entrou para a galeira onde pontificam Costé( Sporting de Jardel fora da Taça às mãos da Naval de Álvaro "6 dedos" Magalhães) e Cláudio Oeiras (Fernando Santos fazia das suas no banco do Porto e o Torreense saiu vencedor das Antas).
Fruto do brilharete de Sérgio Paulinho na 10ª etapa da Vuelta, a Malta da Tropa decidiu levantar o embargo ao ciclismo. O vice-campeão olímpico de estrada aproveitou uma jornada de transição para conseguir aquilo que Portugal já não conseguia desde os tempos de Acácio da Silva: uma vitória numa das 3 competições mais importantes da UCI. Consideramos o feito do português da Astana equiparável ao duplo ouro de Francis Obikwelu nos campeonatos da Europa ou, quiça, ao 4º lugar da selecção portuguesa de futebol no mundial da Alemanha.
Com os condimentos necessários e muita polémica à mistura cá estamos para mais uma época de militarismo, pragmatismo e alguma comédia.
Os Jogos Olímpicos, Campeonatos da Europa (parabéns Francis) e Campeonatos do Mundo dão o prestigio e a glória, a Grande Prémio, também denominado Liga Dourada, dá o dinheirinho, o ouro a riqueza.Para se habilitar às barras de ouro que constituem o duplo jackpot no valor de 1 milhão dolares, o atleta tem que vencer, na sua especialidade as 6 etapas do Liga Dourada.Bruxelas, Oslo, Zurique, Paris, Roma e Berlin são as cidades brindadas.Este ano as divisas foram para o Jamaicano Asafa Powell (100 m) e para os norte-americanos Jeremy Wariner (400) e Sandra Richards (400 m). Se a Powell ainda falta um grande título, uma vez que o velocista viu-se importunado pela oposição do agora suspenso Justin Gatlin, Wariner e Richards dominam as suas disciplinas já há alguns anos. Parabéns aos vencedores.
Na próxima quarta-feira a Selecção Nacional joga o primeiro jogo da fase de qualificação para o Campeonato Europeu de Futebol de 2008, a realizar na Áustria e Suíça a partir de 7 de Junho de 2008. Entramos nesta fase de qualificação como vice-campeões europeus e como a 4ª melhor equipa nacional do Mundo, teoricamente. Acho, então, oportuno fazer uma pequena análise à actual situação da Selecção Nacional e ao seu futuro...