Fiel ou Infiel?

Com toda a frontalidade e competência que já caracteriza este blog,vamos transformá-lo, momentaneamente,numa espécie de estúdio de televisão, adaptando a nossa vertente técnico-táctica aos programas que estão,agora,na moda. É,portanto, tempo de analisar a fidelidade de alguns jogadores aos clubes que os formaram ou mesmo aos seus actuais clubes.
O primeiro exemplo vem de um jogador da Instituição.Falamos de Simão,aquele que afirmou ,em tempos, só admitir um regresso a Portugal ao seu clube do coração,o Sporting.

Vislumbrem todo o seu amor à camisola. Nada faria prever o cenário que hoje se conhece no maior rival dos "leões",nem mesmo o adepto mais calculista seria capaz de prever tamanha traição.Com isto,o diagnóstico é: INFIEL!

Com o 1º concorrente chumbado,passamos ao próximo.Vem de Setúbal e é um dos maiores exemplos de paixão ao clube que o viu nascer e no qual hoje ainda joga.É o grande capitão das margens do Sado: Hélio!
Apesar de alguns assédios por parte dos "grandes",já vai em 17 anos com a camisola verde e branca.

Como é óbvio,o diagnóstico é: FIEL!

O homem que se segue é do norte e representa um clube que merece toda a nossa consideração pela classe emprestada ao futebol português.Chama-se Paulo Alexandre,é do Desportivo de Chaves,tem 34 anos e desde que o conhecemos que lá joga.Sem dúvida,sai de campo com resultado favorável: FIEL!!!


Chegamos ao mítico Manuel Rui Costa.Este é o caso mais complicado.Todo um misto de dúvida e hesitação está por trás desta suposta fidelidade de Rui Costa ao Benfica,mas a última renovação de contrato parece ter tirada as esperanças aos adeptos encarnados que,segundo um estudo divulgado por Luís Filipe Vieira,tem 14(?Terá?!) milhões de adeptos no mundo,sem contar com canários e gambuzinos. Basta o rapaz chorar para todos acreditarem no seu amor ao clube,mas o ano de regresso é cada vez mais uma miragem.É Fiel...ao livro de cheques do Berlusconi.




Acabamos esta sessão com uma dupla de renome: Luis Filipe Vieira/José Veiga. Sim,era suposto falar de jogadores,mas estes dois são de obrigatória referência quando de trata de amor à camisola. LFV é sócio do Sporting e do Porto(ah pois...é só para ir ás piscinas), enquanto Veiga foi Dragão de Ouro em 1989 e presidente da casa dos "dragões" no Luxemburgo. Duas pessoas sérias,portanto. A sentença é dada com relativa naturalidade: Fiéis a quem lhes dá dinheiro,porque eles querem é poleiro.

Os Leões da Serra

Em visita às beiras (com excepção da litoral), somos confrontados com o êxodo rural, milhares e milhares de hectares de terra montanhosa inabitável, aldeias com meia duzia de idosos adeptos do benfica, burros, carros de vacas, o Ti Manel, a Ti Maria...e a inexistência de um clube beirão na Super Liga.
Contudo, nem sempre foi assim.
Na época de 1986-87 um grupo de valorosos rapazes venciam a 2ª divisão nacional zona centro, ganhando por mérito próprio o direito de frequentar o nacional maior.

Realce na foto para nomes bem conhecidos do amigo leitor, como Pocho (1º em baixo a contar da esquerda), ao lado temos Jaques, C. Alberto (1º em baixo a contar da direita) encontra-se com a mão sob o ombro de Juanito o defesa central raçudo à época.
Em cima temos à esquerda o matador Craveiro, ao centro Biri (o negro), João Gouveia está de bigode e finalmente o astro do grupo, o lendário Celso Maciel (1º em cima a contar da direita).
Em Verão de rescaldo de nosso Porto campeão europeu, rumaram à serra nomes consagrados como o nosso já bem conhecido António Borges, o Guarda redes Barradas, Gabriel (ex- sporting), Bábá o astro africano, Marcelino (central de marcação) e Real (trinco raçudo).

Sob a presidência do enigmático Brito Rocha e com António Francisco V. Nunes no comando técnico, o Covilhã conseguia o primeiro pontinho jogando em casa no Municipal de José Santos Pinto ante o Varzim de Vata e Lufemba. 1-1 foi o resultado.
9 Jogos volvidos e novo empate, desta vez frente o histórico salgueiros de Madureira, Tonanha, Matias, Pedro e muitos outros.
A primeira vitória aconteceu em Espinho à 17º Jornada por 0-1, com golo de Celso Maciel.
No final um honroso 20º lugar com 14 pontos, contudo fica para a posteridade o magnífico empate obtido em casa ante o nosso Porto, campeão europeu.
Biri inaugurou o marcador para os leões da Serra, estavam volvidos 65 minutos, contudo Fernando Gomes aos 78 empatou.
Felicidades para o Sporting da Covilhã e votos de um breve regresso aos grandes palcos.

As Mascotes Do Futebol

Nas minhas viagens a volta do Globo Futebolistico,vi muita coisa estranha e bizarra.Desde penhoras de sanitas,a entrega de acções não cotadas na bolsa,como pagamento de dividas de clubes,etc etc.Mas das coisas mais estranhas que presenciei,foram mascotes de clubes,totalmente estranhas e incaracteristicas.Atentem nestes autenticos atentados à beleza do futebol.O mundo das mascotes:
Começemos por terras de sua majestade,para quem não sabe,Inglaterra.
A Mascote do Fulham,uma especie de computador gigante,

Da 2 liga Inglesa,temos o Plymouth Argyle,cuja mascote,é uma especie de duende do pote de ouro gigante,
No resto da europa,passando na Austria,reparamos que a mascote do Rapide Wien,é 1 bola verde gigante,cujo nome nem eu sei
.O mais grave,é quando se trata de clubes consagrados,como o Bayern Munique,cujo mascote,é 1 especie de homem,cuja cabeça parece uma pipa de vinho
.
Em Italia,deparase-nos a Juventus,cuja mascote,imagine-se é 1 boneco do não menos famoso Del Piero ,cujo boneco parece que andou a fazer quimioterapia avançada.Da Fiorentina chega-nos o....Viola,1 Javali com a cabeça maior que o corpo
A seguir,estão dois dois meus favoritos,vindos da nossa vizinha Espanha.Barcelona,cuja mascote é,imagine-se 1 simpatico Ciclope (não tou a gozar),de nome ,com 1 chapeu,ou coisa que se lhe pareca.Do Recreativo Huelva,pasme-se!!!! a mascote é um Velhote,cujo nome nao sei dizer e de Vilarreal um submarino amarelo?.
Uma mascote,o simbolo animal de 1 clube,devia ser simbolo de grandeza,de força,de magnitude,devia inspirar temor ao adversario,mas neste casos,acho que inspiram mais risos do que medo psicologico.Garanto-vos,s os adversarios perderem devido a mascote,perdem-no de tanto rir.No proximo post voltarei a abordar este assunto,pois ainda a alguns,provavelmente piores que estes...

Os Galgos de Campo Maior

Na semana em que o Vitória de Setúbal carimba o passaporte para a final da Taça de Portugal e para mais uma aventura uefeira(Rachão,amigo,a Malta da Tropa que Curte Bola está contigo),Octávio Machado é falado para candidato à Câmara Municipal de Palmela e os satélites não perdoam nem ao melhor treinador do mundo, fazemos uma viagem no tempo, mais precisamente retrocedemos 8 anos no tempo, para relembrar a saudosa equipa do Campomaiorense que chegou ao Jamor,pois recordar é viver.
A agora extinta equipa de Campo Maior(só possui camadas jovens) conviveu com os grandes até há muito pouco tempo, sob a batuta da direcção comandada pelo grande João"eu é que mando no negócio dos cafés" Nabeiro.Nas minhas deslocações à planície alentejana, era habitual sentar-me numa esplanada com o meu amigo Paco Fortes, que vinha do Algarve exclusivamente para comer carne de porco à alentejana e beber um moscatel que eu levava aqui de Setúbal. O Campomaiorense, nos seus últimos anos, optou por inovar com uma mudança de visual,a começar pelo seu símbolo.


(Repare-se na transição de um imponente leão à-la Sporting para um bonito e curioso galgo).
No plantel,constavam jogadores de reconhecido renome e talento.Na baliza,Dragoslav Poleksic, um jugoslavo ex-Chaves, que viria a tirar lugar ao não menos mítico Paulo Sérgio,agora no Beira-Mar.
Na defesa, a constelação adensava -se,com Marco "tenho uma trunfa como a do Cadete"Almeida,

René Rivas, um poderoso central nascido em São Paulo,

o saudoso lateral recém-convocado por Chocolari Rogério Matias,
enquanto o lado direito da defesa era comandado pelo grandioso Quim Machado,hoje mister da Oliveirense.No meio-campo,Nuno Campos,um polivalente,fazia qualquer posição,ajudado por Vítor Manuel(não,este não é o mister),um prodígio do Lourinhanense Sabugo,que chegou a estar vinculado ao Sporting e Isaías,ex-Benfica.
Um ataque não menos célebre era a chave do sucesso.Por isso,à frente jogavam Laelson e Demétrios,que ainda hoje dá cartas na Supeliga.Em caso de lesões,o plantel contava ainda com outras estrelas,tais como os defesas Basílio Marques e Carlos Fernandes,os centro-campistas Vincze,Paulo Miranda e Mauro Soares ,ex-Farense ,enquanto o sector mais adiantado contava com o poderoso Wellington. Resta-nos falar da equipa técnica,que começou a época com José Pereira no banco,sendo substítuido pelo mítico luvas pretas que tantas alegrias deu ao mestre Pedroto,João Alves.
É com nostalgia que recordo estes momentos e acredito que os galgos alentejanos que jogavam no famoso estádio Capitão César Correira tenham sempre um lugar de destaque no futebol português,alimentando a esperança de um novo representante desta bela região do nosso país no escalão máximo.

Relembrando o Grande Portimonense

Continuando nesta divagação incessante sobre os fenómenos que fizeram dele (do futebol, claro) aquilo que é hoje, dei por mim a pensar na falta que uma equipa Algarvia faz à nossa querida Super Liga Galp “por favor parem de subir o preço”Gasolina sem Chumbo 98.
Não tão remota como a presença do Vizela na 1ª divisão nacional, fica para comoção do leitor mais nostalgico a equipa do Portimonense que encantou o país no ano de 1985.

De notar uma vez mais o Keeper Sérgio (já de bigode), ex-Vizela e pós suplente do Sporting Clube de Portugal.
Rui Águas é o 2º em cima a contar da esquerda, denotando uma cara de felicidade elucidativa de um futuro contrato com o Benfica, abrindo-se as portas dePortimão a jogadores que dariam igualmente o chamado “salto” José Forbs e CesarBrito.
Em baixo temos Vitor Oliveira, com a mão sobre o ombro do lendário Balacó, num gesto de amizade que deixava desde já a antever uma carreira promissora no banco.
O amigo leitor não terá igualmente dificuldade em descortinar o defesa Simões (esse mesmo que em 1978 fez um autogolo contra o Benfica), os jovens Zé Tó e Zé Pedro e o histórico João Santos, conhecido nos meandros por Skoda.
Realce pela negativa para a ausência do épico Nivaldo, provavelmente a cumprir castigo.
Da minha parte me despeço, um grande fim de semana para si que nos acompanha. Não deixem de aparecer, porque este blog não pára, Octávio e Gilberto estarão por cá para assegurar continuidade.

Nota: Obrigado Professor Quarlos Eirós pela disponibilização da foto.
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Já agora Quarlos como te sentes ao teres sido "comido" literalmente pelo Roy Keane?

Vizela na 1ª Divisão Nacional

Em visita a Vizela, acompanhado pelo meu amigo Engº Xavier Fonseca, sempre na
procura incessante de novos talentos, veio-me à memória a fantástica equipa azul
celeste que passou meteoricamente pela primeira divisão no ano 1984-85.
Partilho com o amigo leitor esta foto que serve de prova (SIM ELES ESTIVERAM LÁ)
à presença do Vizela na 1ª divisão nacional.

De notar o Guardiola Sérgio então em início de carreira e sem bigode, relegando para o banco de suplentes o mítico Queimado.
Uma análise ainda mais cuidado leva-nos a descortinar o histórico Manuel Correia (3º em cima a a contar da esquerda), que alcançaria o estrelato ao serviço do Penafiel e do Desportivo de Chaves, e o grande Maurício (2º em baixo a contar da direita).
De salientar a alegria da criança vizelense emparelhada entre 2 robustos homens de bigode. Em ano que Nando Chalana rumou a Bordeus, os bigodes continuavam bem vivos na 1ª divisão nacional.
Recordar é viver!
Viva o Vizela, vivam as saudosas bigodaças, viva a Malta da Tropa que Curte Bola.

Nota: Obrigado ao meu amigo Aurárcio Mélio e ao seu blog pela disponibilização desta foto do Vizel, bem como pela identificação dos nomes dos jogadores (nós so conheciamos o Manuel Correia)
Quando passam lá em casa para comerem umas favas e uns bróculos com bacalhau?
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Zairenses com um petardo do caraças

Como o amigo leitor já deve ter percebido este título serve para introduzir N'Kama Monduone, médio Zairense com um petardo do caraças e que encantou acidade berço em meados dos anos 80.

N'Kama era uma espécie de Maniche ou Manuel Fernandes, fazendo com N'Dinga M'Bote (nº6) e Basaúla Lemba(nº10) um tripla de sucesso no meio campo vitoriano.
Temido pelos livres e alguns pontapés de ressaca, foi um dos esteios dos minhotos que teimavam em roubar ao Sporting Clube de Portugal o 3º Lugar noc ampeonato até então lugar cativo dos leões.
Sempre atento às pérolas africanas, o vitória mais tarde viria a contratar para os seus quadros os leões indomáveis, Mbouch e Ernest Lottin Ebongué.
Na foto podemos ver Ebongué a festejar com Roger Milla o 3º golo (da sua autoria) e consequente vitória na final da CAN-84.

Para a memória ficam alguns dos nomes vitória de guimarães época 87-88 que guiaram o clube a um brilhante 3º lugar, em ano de calcanhar de Madger e de Benfica campeão.
Guarda redes: António Jesus
Defesas: Costeado, Bené, Miguel, Nené, V. Vieira e Basílio (nesta altura ele era defesa)
Médios: Carvalho, Ndinga M'Bote, Basaúla Lemba, N'Kama Monduone, Adão, Nascimento e To-Zé
Avançados: Caio Junior, Ademir e René

Nota: Obrigado a Augusto Justo e ao seu blog pós moderno, pelas fotos de N'Kama e de Ebongué
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Careca "o novo Eusébio"

No final da década de 80 o Sporting Clube de Portugal era um clube sem rumo à procura de uma identidade.
Jogadores como Peter Houtman, Ralphael Meade, Tony Sealy, Frank "o médio invisivel"Rijchard, Rui Maside, Hans Eskilsson e muitos outros levaram ao desespero as hostes leoninas, cimentando o Sporting como a 3ª melhor equipa nacional, embora que por vezes importunado por Belenenses e Vitória de Guimarães.
Sousa Cintra um rico empresário do sector das águas (e mais tarde da cerveja) foi escolhido pelos sócios para devolver a mística ao leão.

Num dos mais extraordinários rasgos de genialidade, tão comuns na sua pessoa, Cintra apresenta um jovem jogador brasileiro de nome (alcunha, claro) Careca.
"Este vá sere o nôve Eusébie".
Uma época volvida e já o novo Eusébio espalhava a sua magia ao serviço do histórico Famalicão, juntamente com Tanta, BenHur e Bratback, numa das mais fantásticas equipas de sempre do futebol português.
Sempre em ascenção, Careca abandonou o clube minhoto rumando para parte incerta, de modo a continuar a sua odisseia.
Não percam no próximo post a tripla de zairenses do Vitória de Guimarães.
Saudações Desportivas

"Borra" na Luz?

O meu amigo Materazi Tavares da Silva, partiu no passado dia 8 de Abril rumo à China, vendo o seu Benfica com 6 pontos de avanço na liderança.
Mat, meu amigo de infância, é um homem que se movimenta no circuito mundial numa procura exaustiva de novos talentos, mantendo contactos com os maiores emblemas.
Voltando ontem à noite a este belo país à beira mar plantado e ao dar uma vista de olhos sobre a imprensa desportiva, Mat fica perplexo entrando no desespero agudo que assola os 6 milhões.
Liga-me tentado encontrar justificações para o sucedido:"José, que se passa? o que aconteceu ao Benfica? Fomos roubados?"
"Elementar, caro Mat esta-lhes a dar a Borra" . retorqui eu.
Pois é caro leitor, a borra é aquele estado de espírito derrotista que ataca as equipas que não possuindo o estofo de campeão, se vêm como que por obra do acaso na liderança do campeonato. Casos de Borra se têm manifestado por essa Europa fora, por exemplo na Holanda o AZ Alkmar, na Alemanha o Shalck04, o Lille em França e a semi Borra do Barça na vizinha espanha, só para citar algumas.
No caso do Benfica a borra tem-se manifestado sobretudo em 2 dos seus mais carismáticos jogadores, Simão Sabrosa e Nuno Gomes.

Simão é um exemplo de borra em derbys, clássicos e jogos com estádio cheio. O capitão encarnado fica com os joelhos a tremer, suor frio, indisposição intestinal e como consequência fica alheio ao jogo só não sendo substituído porque o treinador (que ainda não sabe que segundo as novas leis se podem operar 3 substituições) insiste em tirar Geovanni e Nuno Assis.

Por sua vez Nuno Gomes é um exemplo de borra complexa e de mais díficil explicação. A borra de Nuno obriga-o a procurar conforto nos defesas contrários. Por vezes questiono-me sobre quem marca quem. São os defesas que marcam Nuno Gomes, ou o contrário?
Afectado pela borra Nuno esconde-se atrás dos centrais contrários, de modo aevitar o contacto visual com a baliza e responsabilidade de decidir a partida.
Em jeito de conclusão, explico o efeito inverso, ou seja quando a borra subitamente se transforma em raça e a equipa desata a ganhar jogos comprimindo tudo o que lhe aparece pela frente. A Académica de Nelo Vingada e o Rio Ave de há uns anos atrás sentiram o efeito "borra passa a raça" e após primeiras voltas decepcionantes, arrancaram para uma segunda metade do campeonato digna de um campeão europeu (por exemplo o nosso Porto de Mourinho).
Será que a Borra vermelha vai ser ultrapassada? ou ficará o Benfica contaminado para o que resta do campeonato com esta praga que ataca equipas medianas,mediocres e ex-gloriosos?Esperem para ver...

Nota: Borra = conceito da autoria do meu amigo pessoal Dr. Augusto Justo, licenciado em futebol de ataque com especialização no passe lateral, aprofundado no seguinte blog.
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Sá Leão

Vou falar de um jogador que merece a toda a nossa atenção neste blog e que ainda raramente foi mencionado,apesar da sua excelente forma nos últimos tempos.
Numa das minhas deslocações a Paranhos,num velho Mini,com o meu amigo Carlos "troquei o cigarro pelo chupa" Manuel, tive a oportunidade de assistir a uma partida do Sport Comércio e Salgueiros(clube que já mereceu a nossa homenagem). Foi então que reparei num jogador raçudo, que não virava costas a nenhum lance.Perguntei ao Camané quem era aquele gajo,ao que ele olha pra mim e diz "Quem?O trinco,o ala,o ponta-de-lança ou o homem das queijadas?".Quando ele percebeu a quem me referia,descobri que o seu nome era Ricardo Manuel da Silva Sá Pinto.



Cedo consegui prever o percurso daquele jovem,recomendando imediatamente a sua contratação ao meu amigo Carlos Queiroz.O Sá cedo justificou o investimento,com golos ao Real Madrid de Michael Laudrup,para a Taça Uefa, e ao Porto,para a Supertaça. Não é,portanto,de estranhar que ele ainda hoje me telefone depois de um jogo,sempre eufórico nas vitórias.
Na sua passagem por Espanha,teve um papel importante na Real Sociedad na época 98-99, quando completou 36 jogos.
Um episódio da qual todos nos lembramos foi o seu soco a Artur Jorge de Braga Melo Teixeira,um murro digno de um Mohhamed Ali/Cassius Clay.
Actualmente, Sá Pinto tem realizado uma época muito boa no Sporting,com alguns golos fundamentais e com uma suposta street fight no túnel do Bessa.
Posso dizer que,a nível pessoal,Sá Pinto é um dos meus grandes ídolos e que merece,sem dúvida,estar na nossa galeria de estrelas que marcaram o desporto.

Os Filosofos Do Futebol

Toda a gente comete calinadas.Mas algumas são incrivelmente estupidas.Quando se trata do grande meio futebolistico,surge-nos verdadeiros rasgos de génio da lingua portuguesa.Atentemos as grandes filosofias futebolisticas:
O Maior deles todos,foi sem duvida o Grande João Pinto,grande exemplo de jogador,o Freud da bola.Alguns exemplos:

Na entrega de 1 prémio qualquer,a frente de incontaveis hordas de Dragões,produz a seguinte frase "O Meu Coração Só tem 1 cor,Azul e Branco"
Depois há as mais célebres frases ditas por 1 futebolista e que toda a gente conhece "Prognosticos so no fim" e "Estamos felizes pq estamos contentes" Lindo.
Uma das minhas favoritas,foi 1 linha que ele disse,pouco tempo após a morte do malogrado Rui Filipe,o autor do 1 golo do Grandioso Penta-Campeonato. "...era 1 jogador com H grande e 1 homem com 2 HH muito grandes"...palavras para que?
Mas quem pensa que este homem nao tem veia p comedia,uma altura ele sai com esta após lhe peguntarem o que achou do jogo, " Ah,eu não achei nada,mas o Aloisio achou 1 pente no balneario".Mais palhaço,só o aquele mitico homem que dá pelo nome de João Malheiro.
O dinossauro da bola,o maior presidente do mundo,Pinto da Costa,tb é 1 filosofo nato(acho k nisto estao todos de acordo)

Portugal-Suiça para o Apuramento do Mundial 94 Joao Pinto manda 1 bola a trave,ao qual PC faz o seguinte comentario: "Chutou a barra?Ai,foi para não ceder canto..."
A proxima perola,vem de Setubal,por alguem que não recordo o nome,e sucedeu-se após a suspensão de vários jogadores pelos maus resultados,ao qual alguem se revolta ao ponto de afirmar que "Não somos nós que estamos a jogar mal.Querem fazer de nós Bodes RESPIRATORIOS" Simplesmente Hilariante.
Mas se existe alguem não jogador que bate aos pontos,jogadores,só pode ser o bode do Gabriel Alves...
Quem não se lembra das célebres frases "Humidade relativa superior a 100%" ou "Superavit tecnicista dos centro-campistas do SCP em relação aos do FCP" " Dois jogadores estão a aquecer,Helder ja tirou os calções" Brutal.
"
O Tripeiro Jaime Pacheco afirmou antes do jogo com o hertha pa UEFA que "o marcelinho pode ser 1 faca de dois gumes".E no Mundial 2002,aquando do soco de JVp ao arbitro,ao qual Valentim Loureiro
,veio afirmar que," JVP não podia dar o murro,porque nesse momento estava a falar"
Outro grande filosofo,é Star Wars Octavio Machado,

meu amigo pessoal.No pograma Gregos e Troianos,compara-se Figo a Eusebio,quando Leonel Peixoto diz,"Pelo Facto de Newton saber menos de Fisica,que os fisicos modernos,nao quer dizer que fosse menos inteligente"ao qual o Palmelão responde "Ó Senhor,mas isso é FILOSOFIA!!"

Isto foi so 1 amostra,o que não falta,são desta verdades Absolutas do futebol.Basta estar atento...

3 Bretões (galácticos, claro) no Reino do Leão

Por falta de arquivos neste vasto mundo que é a internet somos obrigados a recorrer à nossa memória desportiva (que já não é o que era) e compilar os próximos 3 galácticos num único post.
Muito antes da armada inglesa de Graeme Souness e do contingente britânico de Mano Nunes em Aveiro, o Sporting tentou a sua sorte abrindo as portas a jogadores do mais alto gabarito técnico-táctico como Tony Sealy(ex-Southampton), Mcdonald(ex-???) e Ralph Meade (ex-Arsenal).
Talento era coisa que não faltava aos 3 bretões, daí que talvez um pouco frustrados pelos 3ºs e 4ºs lugares que o clube leonino insistia em alcançar na segunda metade da década de 80 (e 90), decidiram (todos) abandonar o clube dos viscondes logo na época seguinte à da estreia.
Apesar de muito novo lembro-me perfeitamente da dupla demolidora formada porTony Sealy e Paulinho Cascavel(ex-Vitória de Guimarães), alimentados nas alas por Silvinho, á esquerda e Litos (esse mesmo, o actual treinador do Estoril) à direita.


Sealy e Cascavel eram uma espécie de John Stockton e Karl Malone nos saudosos Utah Jazz, mas adaptados à realidade futebolística. Cascavel, assistido por Sealy (ou talvez não) viria a ganhar por 2 vezes consecutivas a bola de prata. A segunda foi obtida estoicamente na ultima jornada (38º), com 4 dos 7 golos que o sporting brindou o Penafiel de Caetano, Djão, Cabral, César, Manuel Correia, Elias, e do paraguaio Amâncio.
Curiosamente o Penafiel na 1ª volta tinha humilhado o Leão com 4 secos sem resposta.
Até a próxima e saudações desportivas para todos

Peter Houtman - o Galáctico dos Países Baixos

Continuamos a nossa ronda pelos galácticos que passaram pelo Sporting no final da década de 80. Falamos primeiro de Hans Vimmo Eskilsson, falaremos agora de um internacional holandês oriundo e do Groningen (com passagens igualmente de sucesso pelo Feynoord de Roterdão), de nome Peter Houtman.

Se existem jogadores jogadores que se adaptam com certa facilidade ao futebol português (com excepção de Stan Valcx) são os holandeses. Glen Helder e Gaston Taument encataram a Luz, RhancoBoher por sua vez maravilhou Barcelos e as Antas... e claro Frank Rijchard "o médio invisivel".
Vamos falar um pouco de RhancoBoher (obrigado amigo Xavier Fonseca, prometo queum dia escrevo sobre ti).
Com o Gil no ferrolho, RBoher entra já nos descontos para com o intuito de queimar tempo e levar o pontinho para Barcelos (na altura tarefa herculea para quem jogava nas Antas). Canto para o Porto e na sequência do mesmo Rhanco inocentemente leva a mão ao esférico ditando o penalty e consequente derrota da sua equipa.
Um pequeno gesto de Rhanco que deixou as Antas a rir, Barcelos e a Luz a chorar.
Contudo, este post é suposto ser sobre Peter Hautman, internacional holandês rotulado de craque que chegou à Alvalade em Janeiro de 1987. Com 29 anos e um vasto curriculum Hautman era a esperança dos adeptos para atacar o título. 15 jogos e 3 golos plenos de oportunidade ditaram o seu regresso ao país das tulipas, nomeadamente ao Feynoord.
O espírito indomável já o levara Hautman anos antes a tentar uma aventura extra-muros, na vizinha Bélgica ao serviço do gigante Bruges (também ela marcado pelo sucesso).

Em 1993 viria a pendurar as chuteiras, representando então o Excelsior e detendo o título de 7 melhor marcador de sempre da liga holandesa (facto talvez explicado pela saída precoce de tudo quanto é avançado centro).
Teve igualmente passagens pelo Sparta de Roterdão e pelo FC Den Haag.
Foi mais um galáctico que passou pelo nosso país, muitos mais se seguirão neste blog.
Não percam a armada britânica do Sporting no proximo post.

Hans Eskilsson um galáctico vindo do frio

Começamos este post com uma pequenina alusão a alguém de quem raramente falamos neste blog, Luís Filipe Hipólito Campos.

Foi-me dito pelo meu grande amigo Engº Xavier Fonseca, residente em Barcelos, que Luís Campos treinou o Gil na presente época tendo abandonado o clube quando este ocupava a última posição a 6 pontos da linha de água (que grande falha da nossa parte).
Meses mais tarde ruma a aveiro, deixando os auri-negros também na ultima posição.
Este homem é imortal e eu juro que vou a Fátima a pé se ele para o ano tiver uma oferta de emprego na Super Liga.

Vamos agora falar um pouco sobre um dos vários galácticos que passaram pelo Sporting de modo a fazer esquecer o eterno capitão Manuel Fernandes e o seu companheiro de ataque, Rui Manuel Trindade Jordão.
Com intuito obter o sucesso alcançado com Strogberg e Michael Maniche pelo rival da segunda circular, o Sporting sob a babtuta de Jorge Gonçalves (também ele merecedor de 4 ou 5 posts) contrata ao Hammarby IF, esse colosso do futebol sueco, Hans Eskilsson, avançado também ele sueco de 22 anos (na altura, claro) com parenças inequivocas com o líder dos Europe.

A temerosa (para os adeptos leoninos, claro) linha avançada leonina para atacar o título de campeão nacional, época 88-89 seria constituída por Forbs (ex-Portimonense), Lima, João Luis Esteves (alguém já ouviu falar neste homem?, Ex-Viseu), Jorge Plácido(ex-Nosso Porto) , Paulinho Cascavel e o próprio Hans Eskilsson.
A condição de suplente pouco utilizado na equipa de Pedro Rocha (entretanto substituído a meio da época ) origina a sua partida, na época seguinte (juntamente com o companheiro Rui Macide), rumo á cidade dos arcebispos para representar o Sporting local.
Em Braga Hans vê em Marcão e Vinicios os parceiros de ataque ideiais de modo a permanecer no Minho por 2 épocas inteirinhas.
Da-se então o regresso a casa para representar o AIK Solna, contudo as saudades de Portugal fazem com que assine na época seguinte (91-92) pelo histórico Estoril praia , numa clara alusão a uma carreira sempre em ascensão.
Nunca renunciando a uma boa aventura além fronteiras assina pelo Hearts da Escócia,vindo a acabar uma carreira cheia de pos modernidade e conhecimento empírico em 1998.

Um galáctico vindo do frio e o primeiro dos grandes avançados leoninos a merecer um post no nosso blog.
Segue-se o não menos galáctico Peter hautman.
Fiquem atentos.

Octávio Machado (treinador, agricultor, Bombeiro, etc)

Vamos agora falar um pouco daquele que foi em tempos o eterno adjunto do Futebol Clube do Porto (o Nosso Porto), o homem que parecia ser inabalável no seio do dragão.
Como jogador Octávio foi um pequeno e raçudo trinco (lá está justificada a sua admiração por trincos... e a nossa também) tendo transitado em meados da década de 70 do Vitória Sadino para a cidade invicta para representar a camisola bicolor azul e branca.

Como treinador principal iniciou-se no Sporting na época de 1997-98, tendo substituído o belga
Robert Waseige, também ele merecedor de uma dúzia de posts neste blog.
Nas conferências de imprensa Octávio Machado, sempre primou pela excelência das suas declarações dando um pontapé na monotonia demonstrada pela maioria dos misters (ver post "Conversas de Mister").
Se os ingleses adoraram as expressões de José Mourinho, nomeadamente o"autocarro estacionado à frente da baliza", o que dizer se se vissem deparados com um Octavio, por exemplo a treinar o Liverpool?
Imaginem os reporteres do "The Sun" a entrevistarem Octavio e prontamente a serem interrompidos com um: "Vocês sabem bem doque é que eu estou a falar", ou então um não menos mítico, "Na devida altura vocês saberão.", e o épico "Muito trabalho, muito trabalho, muito trabalho, deixem-me que eu estou com aqui commuito trabalho".
Octávio Machado, em tempos acusado por Fernando Gomes como sendo um "bufo do caraças" marcou a era dos "paineleiros" (outra expressão Octaviana), sendo nos dias de hoje uma das figuras mais respeitadas no universo futebolistico.
O momento celestial nº1 contudo, verifica-se a quando de um empate comprometedor em Alvalade contra um Varzim 1-1, que ditou a seu despedimento. Um visivelmente exaltado Octávio Machado aparece na conferência de imprensa, iniciando o discurso com uma frase que mudou a minha vida e de certeza que iráter reprecursões idênticas no leitor: "Vocês (a comunicação social) não sabem nada. vocês estão a aprender, vocês pensam que sabem tudo, mas não sabem nada."
De seguida sendo interpelado por um jornalista Octávio remata com um claro e pos-moderno: "Quem é que disse isso? Foi um cabeçudo! De certeza que foi um cabeçudo".
A saída do Sporting dita também um "hiatus" do mundo do futebol, iniciando uma nova vida dedicada à agricultura e aos bombeiros sapadores de Palmela.
O bichinho da bola falou mais alto e na época 2001/02 aceita um convite para treinar o clube do seu coração.
É no Porto que se verificam mais 2 momentos épicos.
O primeiro sucede á 5ª jornada naLuz após um Benfica-Porto (0-0) onde Octávio surpreende tudo e todos no final do jogo com a seguinte declaração: "O problema são Big Ladens do futebol... é esse que é o problema do futebol."

Na 18º jornada o Nosso Porto recebeu o Sporting de Mário Jardel, JVP e Cª.
Após 2 grandes penalidades simuladas pelo menino de ouro, Octávio profere o seguinte discurso, ganhando lugar cativo no Olimpo do Futebol:
"O João Pinto é um palhaço, ele engana toda a gente, as únicas 2 pessoas no Mundo que o João Pinto não conseguiu enganar foram o Dr. João Vale e Azevedo e o Gil y Gil".
Para quando o regresso deste senhor?

A Super(?) Liga precisa de um Octávio e já!

Futurologia

Hoje dei por mim a pensar, "e se Luís Hipólico Campos fosse o seleccionador nacional rumo ao Euro.2008? "Convido o amigo leitor a analisar o cenário vindouro. Scolari deixa o cargo após o Mundial da Alemanha, a federação tenta convencerMourinho que recusa, uma vez que concilia ao mesmo tempo os cargos de manager do Chelsea , seleccionador Inglês e dono do vitória de setubal.
A escolha recai à ultima hora em Luís Campos.

(Salto temporal)
Á chegada para o ultimo jogo da fase de classificação, a Suiça lídera o grupo com 21 pontos, a Republica da Irlanda é 2ª com 19, a Estónia é 3ª com 17, em 4ºestá o Chipre com 8, Portugal reparte o 5º lugar com a Ilhas Faroé com 2 ptos.
Em Zuriche, nessa bela noite de Outubro de 2007, Luis Campos faria alinhar o seguinte onze:Guardiola: Paulo Ribeiro (ex-setubal, em 2007 no FCP)
defesas: Hugo Alcantara (Vit Setubal), Hugo (ex-scp em 2007 no Felgueiras),Areias (ex fcp, em 2007 no Esperança de Lagos), Mário Sérgio (ex scp, em 2007 noRecreio de Águeda)
Médios: Bruno Aguiar (ex Benfica, em 2007 no Estrela da Amadora), Ednilson (exGil Vicente, em 2007 nos Dragões Sandinenses), Hugo Leal (Academica) e RicardoFernandes (Academica)Playmaker: Rui Costa (AC Milan, mas que manifesta uma enorme vontade em regressar à Luz)Avançado:Helder Postiga (ex-fcp, em 2007 no Desportivo de Chaves)

O "Campas"

Sei que já foi falado muitas vezes neste blog desse mito que é Luís "Campas",mas não podia deixar de fazer nova referência ao assunto depois do que li.

No outro dia,tava eu a conversar com o mister Zé Romão ,num café da baixa,sobre as últimos chicotadas psicológicas. É então que,quando faço referência ao Beira-Mar,o Zé pega num certo jornal desportivo,mete-o à minha frente e diz e diz-me:
- Gilberto, já viste alguma coisa assim?
Quando li o artigo que ele me apresentara,fiquei se reacção.As pernas tremeram,as pulsações aumentaram,o suor escorreu pela cara.
A primeiras linhas,que reproduziam as declarações de Luís Campos antes de ser despedido,diziam isto:
"Sou demasiado frontal e polémico.Compreendo, devido aos resultados recentes,mas também digo que há uma intoxicação sobre o meu passado. Por exemplo, quando dizem que desci o V. Setúbal não é correcto, saí à 14ª jornada. Foi para lá Diamantino e o Carlos Cardoso".
Ora,isto é mais uma demonstração que estamos perante um fenómeno. Não é só mais um treinador, é alguém que nasceu para as luzes da ribalta, um autêntico animal da bola e do "Show Biz".O Vitória já estava a anos-luz da manutenção com Campos,como todos nos lembramos,mas a culpa é sempre dos outros.Admito que,quando li esta pérola do ex-mister do clube de Aveiro, a emoção apoderou-se de mim.Mas Luís não acaba aqui:
"Os meus maiores publicitários são os meus jogadores. Não tenho empresário, mas sei que os presidentes ouvem muito os jogadores, e esses são os melhores informadores. Sei que vou regressar á Superliga mais tarde ou mais cedo, porque mereço. Nem que tenha de descer primeiro á II Liga."
Isto é algo que nos motiva para encarar um dia de cabeça erguida e ver a sociedade com melhores olhos.Será que,ao dizer isto, a intenção era mostrar ao mundo que é bom para um plantel estar sempre em último e que isso os motiva,dando boas indicações acerca do treinador?E,já agora,será que o mister Luis Campos na II Liga iria descer uma equipa à IIª B? Estaria convicto ao dizer que merecia estar na Superliga?
Por estas e por outras, podemos confirmar que este homem tem ,de forma obrigatória, de militar num escalão máximo,pois ele nasceu para estar no topo.

Jornalismo de qualidade

Se tivesse que escolher uma das 3 personalidades que marcaram(e marcam) o jornalismo desportivo, estaria lá,certamente,esse grande vulto que é Rui Tovar.



A dupla Tovar/Ribeiro Cristóvão(este último especialista em qualquer desporto) marcou uma era.Para mim, mais que as declarações de Martin Luther King ou de um discurso de Kennedy( o presidente,não aquele que foi apanhado no controlo anti-doping antes do Mundial 2002 e que agora tá na Académica), os comentários do Rui são algo que faz um gajo ver o mundo de forma diferente.Citando uma frase deste grande Mestre "este é um golo substantivo que não pode ser adjectivado".Sabem de algo mais pós-moderno?!Eu não e, mesmo que o leitor saiba, não pode responder,porque eu é que escrevo este post,a não ser que deixe um comment a falar de algo de um nível igual e tal...
De qualquer forma, a RTP teve o bom senso de relançar o plano dos comentários desportivos com a integração de Rui Tovar num programa no seu canal de memórias que relembra grandes jogos do antigamente,quer das competições europeias(o Benfica ainda ganhava jogos na europa a equipas decentes) ,quer alguns clássicos de renome.Acreditem,ainda ficamos com a lágrima no canto do olho com alguns momentos que só o Tovar nos proporciona...